Tech Day Indus Sul Fluminense recebe 700 visitantes

by Paulo Moreira

(Foto: Carlos Caldeira – Firjan)

Tecnologia e inovação aliados à cooperação e integração. Para atender as necessidades das indústrias automotivas do Sul Fluminense, o Cluster Automotivo, a Firjan e o Sebrae Rio, realizaram o 1º Tech Day Indus Sul Fluminense.

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O evento, que aconteceu nesta quarta e quinta-feira, 24 e 25, na Firjan SENAI Resende, reuniu 35 multinacionais líderes no segmento e startups, para apresentarem soluções a partir das demandas da indústria da região. Durante os dois dias, cerca de 700 visitantes passaram pelo evento.

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O Sul do estado é o segundo maior polo automotivo do Brasil, ficando atrás apenas da região ABC Paulista.

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O setor emprega cerca de 10 mil trabalhadores no Sul Fluminense, com faturamento de R$ 6,8 bilhões com o que é produzido pelas montadoras instaladas na região.

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Segundo a Firjan “as indústrias que compõem o Cluster Automotivo Sul Fluminense buscam melhorar a eficiência na cadeia produtiva através da busca incessante da inovação”.

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O polo automotivo do Sul Fluminense reúne 168 empresas, distribuídas nos municípios de Resende, Porto Real, Quatis e Itatiaia. Essas empresas empregam cerca de 10 mil pessoas. Só a indústria automobilística concentra mais de 90% do total de empregados do setor.

Valores

De acordo com o presidente do Cluster Automotivo Sul Fluminense, Mauro Barroso, o grupo nasceu em 2013 tendo como valores a competitividade e a cooperação. “O que a gente defende é a união para que possamos nos ajudar, internamente, ou seja, dentro da região, para que estejamos cada vez mais fortes. Sem dúvida, com esse evento, vamos conseguir alavancar bons negócios para as empresas que trouxeram soluções”, defende Barroso.

Conexão

O presidente regional da Firjan, Antônio Carlos Vilela, destacou que o Tech Day é a conexão com o futuro. “Todos nós estamos preocupados com o rumo do nosso país, contudo, são os negócios que desenvolvem a região. Esse evento é a prova de que podemos ir além do que estamos atingindo. O Brasil que dá certo é esse, onde juntos buscamos soluções e, consequentemente, desenvolver competitividade para o Sul Fluminense”, ressalta Vilela.

Negócios

A Rodada de Negócios realizada no primeiro dia do evento reuniu 12 grandes empresas âncoras nacionais e 22 micros e pequenas empresas da região. Foram cerca de 70 reuniões com o objetivo de gerar negócios e parcerias entre elas. Segundo o diretor do Sebrae Rio, Evandro Peçanha, a instituição vem atuando no encadeamento produtivo e tecnológico em várias regiões do estado.

Integração

“Promovemos a integração e a aproximação de grandes empresas com os pequenos negócios e startups de base tecnológica que tanto contribuem para solucionar as demandas do setor empresarial. Essa é uma região que tem um ambiente favorável e acredito que, só assim, vamos avançar e criar novas perspectivas para os negócios”, frisa Peçanha.

É lei

Os recursos provenientes da aplicação de multas administrativas pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) deverão ser investidos na região de Volta Redonda, no Médio Paraíba, onde está localizada a empresa. É o que determina o projeto de lei 2.123/13, do ex-deputado Nelson Gonçalves, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (25/10), em redação final.  A proposta seguirá para o governador Luiz Fernando Pezão, que tem até 15 dias úteis para sancionar ou vetar.

Limites

O projeto só vale para multas aplicadas à CSN relacionadas a doações de terrenos da companhia que sejam contaminados por substâncias cancerígenas. Segundo o texto, a CSN também deverá arcar com estudos e com a recuperação ambiental dos terrenos afetados, incluindo a descontaminação dos solos e dos rios. Um dos objetivos da proposta é a despoluição do Rio Paraíba do Sul, que atravessa o município de Volta Redonda.

Relatórios

Ainda de acordo com a proposta, os relatórios das arrecadações das multas e das aplicações dos recursos deverão ser enviados à Alerj e ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). O Poder Executivo poderá regulamentar a norma por meio de decretos.

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