Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu habeas corpus ao prefeito de Mauá, Átila Jacomussi. Ele estava preso desde o dia 13 de dezembro, quando foi deflagrada a Operação Trato Feito, que investiga desvios em contratos firmados pela administração do município, localizado na região do Grande ABC.
Segundo Polícia Federal, Jacomussi liderava um esquema criminoso que chegava a movimentar R$ 500 mil por mês. As investigações indicam que eram cobrados entre 10% e 20% sobre os contratos da prefeitura para o pagamento de propinas. Eram fraudados os processos para aluguel de veículos oficiais, reforma de parques, serviços de limpeza e sinalização de vias. De acordo com a PF, o dinheiro era repassado para 22 dos 23 vereadores da cidade.
A Trato Feito é um desdobramento da Operação Prato Feito, deflagrada em maio, que apurava o desvio de recursos públicos da merenda escolar em diversas cidades de São Paulo. Na ocasião, Jacomussi também foi preso, sendo libertado por outra decisão de Gilmar Mendes, em junho. Atualmente, o prefeito de Mauá é alvo de um processo de impeachment aberto em janeiro.
Em defesa divulgada por ocasião da abertura do processo de impeachment, o advogado de prefeito, Daniel Bialski, afirmou que não existem provas, testemunhas ou gravações que mostrem que Jacomussi recebeu dinheiro ou praticou ilegalidades. “Muito pelo contrário, a vida política de Átila sempre foi pautada pela honestidade e correção”, diz a nota.
6 Comentários
Perguntar não ofende. A té quando assistiremos aberrações desse Gilmar MENDES, Marco Aurélio, Lewandovsk …. Não há algum poder que possa tirá-los de lá? Envergonham o judiciário Brasileiro.
Esse aí é ídolo do Gugu, tucaninho como ele!!!!!!!!!!
Se estressando, senhores?
Ignore-o, é o melhor remédio.
Isso ai nunca foi juiz. Não passou nos concurssos e quando foi indicado ao STF pelo FHC não participou da sabtina no Senado, ou seja está la ilegalmente.
Sem Vergonha.
Esse aí deu piti pq a Receita Federal o está investigando. Por isso é um solta- todos.
Tinha que prender esse juiz
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