Rio de Janeiro –
Esse novo documento que embasa a investigação afirma que as lesões foram cometidas entre 23h30 do dia 7 e 3h30 do dia 8, momento em que o casal diz ter encontrado o menino morto. Jairinho e a mãe de Henry teriam esperado 39 minutos antes de tomar a atitude de levá-lo ao hospital, de acordo com as informações do laudo de reprodução simulada.
A investigação descarta haver qualquer tipo de veracidade na versão do casal, que alegou que Henry teria sido vítima de uma queda da cama. Tendo como causa principal da morte as hemorragias internas, a criança foi alvo de “ações contundentes e diversos graus de energia”, que provocaram inclusive marcas e sangramentos na cabeça, lesões no rim e no pulmão e laceração no fígado.
Jairinho e Monique estão presos desde a semana passada. A medida é temporária e tem validade de 30 dias, mas a tendência é que a conclusão da investigação leve a uma prorrogação desse prazo ou a uma conversão em prisão preventiva, que não tem tempo fixo.
Espera-se que o inquérito policial, já em estágio avançado, seja finalizado até o próximo fim de semana ou, no máximo, o início da semana que vem. Os investigadores o entregarão ao promotor do Ministério Público responsável pelo caso, Marcos Kac, para que ele analise as provas.
A tendência, dado o grau de embasamento das apurações, é que Jairinho e Monique sejam denunciados pela morte de Henry. Ao comentar a prisão do casal, a polícia explicou que a tipificação usada naquele momento era o homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura. Jairinho e Monique também teriam coagido testemunhas – como a babá do menino, que omitiu conflitos no primeiro depoimento que deu aos investigadores.
Nesta segunda-feira, 12, Thayná de Oliveira Ferreira presta novo depoimento à polícia. Ela chegou à 16ª DP (Barra da Tijuca) no início da tarde, coberta por um casaco, e entrou correndo na delegacia.
Mais cedo, a mãe de Henry passou mal na cadeia e precisou ser levada ao Hospital Penitenciário Dr. Hamilton Agostinho de Castro, na zona oeste da capital fluminense. Ela reclamou de dores na barriga – segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), está com infecção urinária.
Monique teve alta e já voltou ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, região metropolitana do Rio.
6 Comentários
Esse menino pediu socorro para a babá, avós, mãe, psicóloga, escola, pai e todos não quiseram ver.
Não quiseram ver pelo fato docara ter dinheiro.
Se o padrasto fosse pobre tinham chamados conselho tutelar, feito BO, etc.
Todas essas pessoas são culpadas por omissão junto com o padrasto.
A mãe aceitou para ter vantagem econômica, a vó fingiu que não sabia para a filha ter vantagem econômica, o pai foi omisso pelo fato do cara ser rico, se fosse pobre o tempo já tinha fechado.
O menino virou anjo por causa de pessoas diabólicas que endeusam o dinheiro.
O menino fazia tratatamento com psicóloga que não viu, o menino chorava e vomitava na escola , todos vendaram os olhos para o dinheiro.
Menino fique com Deus!
A mesma política. Deus acima de todos. E fechado com Bolsonaro. Que país é esse?
Ele vive por ser miliciano, igual a todos lá, o pai o é Coronel da PM logo … Agora ela já e pré cadáver
Se bobear, o espancador em breve será “suicidado” na cela. É o que todos esperam acontecer.
Será merecido!!!
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