Rio de Janeiro – O advogado Régis Fichtner, chefe da Casa Civil do governo de Sérgio Cabral, foi preso na manhã desta sexta-feira (15) em mais uma fase da Lava Jato no Rio de Janeiro. Ele foi, entre 2007 e 2014, um dos homens mais importantes integrantes do secretariado de Cabral.
O advogado já havia sido preso em um desdobramento da Lava Jato. A Operação C’est fini (é o fim, em francês), em novembro de 2017, levou o secretário e mais quatro pessoas para a cadeia. Contra Fichtner pesava a suspeita de ter recebido propina de R$ 1,6 milhão. Um habeas corpus o soltou uma semana depois.
Em junho de 2018, a TV Globo mostrou trechos da delação de Carlos Miranda, apontado pela Justiça como operador de Sérgio Cabral. Nos depoimentos, Miranda revelou que o grupo criminoso usou até helicóptero para transportar propina. Régis estava na lista dos que recebiam prêmios da federação das empresas de ônibus do RJ (Fetranspor), segundo o delator.
Na época, em depoimento à CPI dos Transportes na Alerj, Fichtner disse que Miranda estava desesperado. “Responde a mais de 20 processos e provavelmente vai ser condenado a 200 anos de prisão. É uma mentira, um absurdo total desprovido de qualquer prova”, afirmou.
1 Comentário
Eu não vejo uma só policial feia na PF.
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