Tribunal ouve testemunhas no processo de impeachment de Witzel

by Diário do Vale

O governador Wilson Witzel, assina licença de instalação da usina termelétrica GNA II, no Porto do Açu, durante reunião no Palácio Guanabara

Rio de Janeiro – O processo de impeachment do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC) tem mais uma etapa nesta quarta-feira, 13, quando o Tribunal Especial Misto, ouve as últimas testemunhas do processo: O empresário Edson da Silva Torres e Valter Ferreira de Alencar Pires Rebelo, presidente do PSC-PI. Edson é ligado ao Pastor Everaldo, presidente do partido de Witzel, e admite ter iniciado os crimes no estado do Rio ao lado do comparsa em 1998, avançando em contratos com Detran e Cedae.

Já Valter, que preside o PSC no Piauí, nega ter integrado a organização. O governador ainda não foi ouvido no processo. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, a pedido de Witzel, que ele só poderá ser ouvido quando a delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário estadual de Saúde, for tornada pública.

O julgamento era previsto para terminar em maio, mas o próprio Tribunal Especial Misto suspendeu os prazos do julgamento, após a determinação do STF. Com isso, não há prazo para o desfecho do processo. Na sessão, os recursos apresentados pela defesa de Witzel também serão julgados.

Processo
Witzel foi afastado do cargo em agosto do ano passado, suspeito de corrupção, pelo ministro do STJ Benedito Gonçalves.

Na decisão, ele diz que o MPF revelou uma“sofisticada organização criminosa, composta por pelo menos três grupos de poder, encabeçada pelo governador Wilson Witzel”.

O governador afastado teria recebido pelo menos R$ 554,2 mil em propina, por meio do escritório de advocacia de sua mulher, Helena Witzel. Ela transferiu R$ 74 mil para a conta pessoal do marido.

O esquema criminoso foi descoberto, segundo a investigação, com irregularidades na contratação dos hospitais de campanha, respiradores e medicamentos para o enfrentamento da pandemia do coronavírus.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o governo do RJ estabeleceu um esquema de propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de Saúde e Educação.

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1 comment

Que venha Moro! 13 de janeiro de 2021, 17:11h - 17:11

Logo será a vez do pior presidente da história, Bolsonaro!

Que venha Sergio Moro para moralizar o Brasil em 2022.

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