Empresas da região aumentam o serviço de entrega domiciliar

by Diário do Vale

Rede de supermercados reforça o delivery nesse período de quarentena dos clientes
(Foto: Divulgação)

Sul Fluminense- Após o decreto estadual, anunciado pelo governador Wilson Witzel na última segunda-feira (16), recomendando medidas para redução da proliferação do novo coronavírus, empresas do Sul Fluminense estão se preparando para colaborar com a quarentena.

O serviço de entrega domiciliar, conhecido como delivery, tem sido a principal solução para evitar a circulação de pessoas pelas ruas da região. Diversos setores do comércio e da prestação de serviços adaptaram seu modelo de negócio para atender a população. Alguns deles, na contrapartida da crise, estão criando novos postos de trabalho.

A partir do próximo sábado, dia 21, uma farmácia de manipulação, localizada na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, realizará o atendimento exclusivamente por canais de comunicação como telefone, aplicativo de mensagem e e-mail, além de entregas.

– Decidimos interromper o atendimento presencial pensando na saúde de nossos colaboradores e clientes. A equipe continuará trabalhando na empresa, mas de portas fechadas. Os pedidos serão entregues através do delivery. Planejamos uma estrutura bastante eficaz para continuarmos atendendo os clientes com excelência. Acreditamos que uma das maiores maneiras de reduzir a proliferação dos vírus é respeitar a quarentena – destacou a empresária Núbia Diniz.

O centro de compras, localizado no Centro de Barra Mansa, fechou as portas temporariamente, atendendo o decreto estadual. Para não perder vendas, muitos lojistas do estabelecimento estão atendendo via internet. As empresárias Franciane Morais e Rafaela Teixeira, proprietárias de uma loja de moda feminina, já realizavam o serviço delivery e agora planejam as entregas por rotas para atender a clientela e reduzir os custos.

– Temos feito promoções e reforçado a divulgação nas redes sociais da loja e do shopping, atendendo pedidos dos clientes na medida do possível. Nosso principal atrativo tem sido os preços diferenciados. Entregamos em Barra Mansa e Volta Redonda e as taxas de entrega variam de acordo com o local – comentarem.

Setor da alimentação também aposta nas entregas

O setor da alimentação compõe o rol de serviços essenciais para a população. As empresas da região como supermercados e restaurantes que realizam entrega domiciliar perceberam um aumento expressivo da demanda na última semana, em função da quarentena. É o caso do empresário Lucas Lanes, proprietário de uma rede de supermercados, com unidades localizadas em Barra Mansa e Volta Redonda. Ele já oferecia o serviço de entrega de mercadorias e dobrou o número do quadro de colaboradores que atuam nas funções de entrega e telemarketing para atender o aumento da demanda.

– Estamos projetando um crescimento de vendas de superior a 15% durante esse momento. Só esta semana, podemos perceber o aumento de 8%. Nossa equipe é treinada para garantir a segurança dos consumidores que recebem a nossa mercadoria e realizar um atendimento pós-venda de excelência, sobretudo neste momento delicado que a sociedade enfrenta – explicou.

Já o casal de aposentados de Volta Redonda, Sônia e Tomaz Jeferson dos Santos, há um ano e meio decidiu investir no ramo da alimentação, fundando uma marca de culinária árabe, que atende exclusivamente através de entregas. Sônia conta que, além da procura pelo serviço ter aumentado, sua rotina também mudou. Para evitar o contato com dinheiro e cartões, ela orienta a clientela a realizar o pagamento através de depósito bancário. A matéria prima utilizada no preparo dos pratos também está sendo comprada pelo delivery, nos supermercados que oferecem o serviço.

– Os clientes que optam pelo pagamento através de depósito bancário não entram em contato nem mesmo com o entregador, que deixa o pedido na portaria. Dessa forma, tanto o cliente, quanto o colaborador evitam o contato e a proliferação do vírus – comentou.

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1 comment

Leitor 20 de março de 2020, 17:46h - 17:46

ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta sexta-feira, 20, que até o final de abril o sistema de saúde brasileiro pode entrar em colapso pela epidemia do novo coronavírus. “Claramente, em final de abril nosso sistema de saúde entra em colapso. Colapso é quando você tem dinheiro, mas não tem onde entrar (nos hospitais)”, afirmou, Mandetta

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