Delegados da região discutem metas para próximo semestre

by Diário do Vale
(Foto: Melissa Carísio)

Encontro na Risp reuniu delegados da Polícia Civil das 18 unidades do Sul Fluminense (Foto: Melissa Carísio)

Volta Redonda – Uma reunião na manhã de hoje (16) reuniu delegados da Polícia Civil das 18 unidades do Sul Fluminense. O encontro aconteceu na sede da 5ª Risp (Região Integrada de Segurança Pública), no bairro Vila Mury, e serviu para analisar o desempenho de cada delegacia e também traçar as metas para o próximo semestre.
O diretor da 5º DPA (Delegacia de Polícia Administrativa), Daniel Bandeira, disse que as reuniões acontecem a cada dois meses, e discutem as metas alcançadas anteriormente, além de traçar as futuras.
– A Secretaria de Segurança Pública instituiu três espécies delitivas a serem batidas: a letalidade violenta (auto de resistência, homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte), roubo de veículos, e roubo a transeuntes. Estes dados servem como parâmetro para aferição semestral do município. Em reuniões como esta que decidimos se podemos manter os números satisfatórios ou se temos condições de diminuí-los ainda mais – explicou.
Bandeira comentou que graças a este trabalho integrado, que envolve também a Polícia Militar, a área do 28º BPM (Batalhão de Polícia Militar) – que abrange Barra Mansa, Pinheiral e Volta Redonda – teve a maior redução do índice de criminalidade do estado nas letalidades violentas (com base nos números do ISP – Instituto de Segurança Pública).

Palestra

Além das metas discutidas na reunião, houve uma palestra com o Delegado Assistente do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil (LAB-LD/PCRJ), Flávio Porto. Este laboratório funciona como referência nacional quando se trata de casos sobre esse assunto.
O LAB-LD/PCRJ funciona como uma parceira da Polícia Civil com a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) dentro de um programa de laboratórios de todo o país. O Rio de Janeiro foi o primeiro estado a contar com estas tecnologias de hardware e software para combater o crime organizado e está em atuação desde 2008. Ainda não há um balanço de quantos ativos foram recuperados, mas a soma ao longo destes anos é de R$ 150 milhões.
Flávio explicou quais as técnicas de investigação financeira utilizadas pelo laboratório, como é feita a aplicação de tecnologia para análise de dados em investigações complexas, e quais as práticas utilizadas em investigações de cunho patrimonial e outras atividades realizadas pelo LAB-LD/PCRJ.
– Além das prisões, nós partimos da lógica que a investigação precisa atingir a base econômica que dá sustentabilidade à atividade criminosa para impedir que este dinheiro retroalimente o crime. Nós atingimos o crime organizado através da base financeira – comentou.

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5 comments

perito 17 de julho de 2015, 14:49h - 14:49

O policial tem mais é que cuidar da própria vida e de sua família. O povo que se exploda, os valentões nas sua cadeiras confortáveis em suas casas como “machões” que cuidem de suas familias. O policial é o único profissional que arrisca realmente a própria vida para defender até mesmo os idiotas que somente os sabem criticar. Se agem conforme a lei, são duramente criticados, se agem de forma enérgica para acabar com a bandidagem, tb são criticados e até presos rs. Chamam os médicos de heróis, ensinam nossas crianças desde cedo admirar o medico como herói, mas herói é aquele que sobe morro de arma em punho, deixando suas famílias em casa para defender a familia dos outros. Quando vai atrás de vagabundo, esta fazendo o bem para o rico e para o pobre, pois o pobre é vitima do bandido assim como o é o rico. Agora chega no consultório do “herói” médico e vê se ele te atende se vc não tiver dinheiro ou plano de saúde. E antes que algum idiota venha me dizer que paga imposto por isso, saiba que o que vc paga de imposto não retorna em beneficio nem mesmo pra vc.

JUSTIÇA 17 de julho de 2015, 13:22h - 13:22

NA REALIDADE A MAIORIA DOS POLICIAIS AGEM ASSIM: SABEM ONDE TA O ERRO MAIS SO ATACAM O QUE NAO É CONVENIENTE A ELES…

ÊTA POVINHO 17 de julho de 2015, 00:21h - 00:21

Legal! E quando vão ser mais eficientes? O Estado me tira impostos com muita eficiência. Ele me marca colado no que gasto e na movimentação de meus ganhos, isto diuturnamente.

Por que as polícias não fazem o mesmo com os criminosos?

Visitar foco de bandidos quando a insegurança explode não é ocupar, não é ser presente nas comunidades.

Penso que qualquer denúncia precisa ganhar prioridade urgentíssima para evitar que o crime se alastre, além de mostrar respostas à sociedade, inclusive para fazer os criminosos temerem a justiça. Atacar o crime depois de virar epidemia é encaixotar fumaça, é ser ineficiente desde o início e precisa mudar urgente de tática.

Espero que não precisem ir aos STATES aprenderem isso.

perito 17 de julho de 2015, 14:55h - 14:55

Como vc só fala merda e sei que vai continuar falando, saiba o seguinte: os policiais dos “states” vem para o brasil para serem treinados por nossos policiais, muitos deles do rio de janeiro. Então antes de ficar pagando pau para ” estates” vai ler. Tá vendo muito Duro de matar, nico acima da lei, swat kkkkkk

carrapato falador 16 de julho de 2015, 22:20h - 22:20

Bora delegados fazer uma força tarefa para capturar o mineiro p cara ta sambando na cara de vcs mais de 18 homicídios so no retiro.

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