Polícia Civil ‘estoura’ laboratório de droga em Volta Redonda

by Diário do Vale

laboratorio maconha 2

Volta Redonda- Policiais civis da 93ª DP (Volta Redonda), coordenados pelo delegado adjunto Marcelo Russo, “estouraram” nesta sexta-feira (12), uma espécie de laboratório que cultivava maconha hidropônica – técnica que não utiliza o solo, onde as raízes recebem uma solução de água e nutrientes para o desenvolvimento da planta. O local funcionava num apartamento que é utilizado como república de estudantes, no bairro Jardim Amália I. Eles não foram encontrados no imóvel.

No apartamento, os policiais apreenderam uma estufa; cerca de 200 gramas de maconha hidropônica, já pronta para o consumo; produtos químicos; mudas da droga, entre outros materiais usados no cultivo do entorpecente.

Russo explicou que os policiais chegaram até o apartamento depois de denúncias sobre a promoção de festas, regadas a álcool e drogas, e muito barulho e bagunça. O imóvel foi encontrado com a porta aberta.
O delegado disse que foi informado de que quatro estudantes de Engenharia moravam no apartamento, mas que há cerca de um mês não são vistos no prédio. Eles teriam alugado o imóvel há aproximadamente oito meses.

Além deles, o delegado investiga a participação de outros três universitários, estudantes de Medicina. O trio mora em outro prédio, mas que fica bem próximo ao apartamento onde funcionava o laboratório clandestino. De acordo com Russo, eles, que foram levados para a delegacia para esclarecimentos, teriam fornecido por meio de uma ligação clandestina de energia elétrica, o popular “gato”, luz para manter o laboratório.

– Se ficar provado que esses estudantes de Medicina sabiam do fornecimento clandestino de energia, eles também serão autuados por associação ao tráfico de drogas. Um fio saía do apartamento deles para alimentar a energia do laboratório, que funcionava no terraço do prédio, onde ficava uma sauna desativada – detalhou Russo.
Além da droga e o material de conservação, várias garrafas vazias de bebida alcoólica foram encontradas.

laboratorio maconha 3

Como era o cultivo da droga

A maconha hidropônica era cultivada em tonéis de terra encharcada de água, no interior de casas e apartamentos adaptados para funcionar como estufas, com condições ideais de iluminação e temperatura.

Para acelerar seu crescimento e aumentar os níveis de THC (Tetraidrocanabinol) – princípio ativo da droga -, usa-se um coquetel de fertilizantes. O resultado é uma maconha com poder alucinógeno até quatro vezes maior que o daquela plantada de maneira convencional.

Por Dicler de Mello e Souza

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33 comments

Ivan 15 de agosto de 2016, 04:27h - 04:27

Ai delegado ,vai procurar algo melhor pra vc fazer,fala serio.

Creuza 15 de agosto de 2016, 11:52h - 11:52

Depois nossos filhos morrem na mão desses maconheiros com diploma de “médico”. A imprensa abafa, pois é filho de alguém com dinheiro e o Conselho de Medicina não cassa o registro deles e fica tudo por isso mesmo.

Brow 14 de agosto de 2016, 09:16h - 09:16

Já pensou esses médicos cuidando de vc… Eae blz… Ta paz… Tmj … Para com isso galera

FALA SERIO 14 de agosto de 2016, 00:26h - 00:26

Povinho sem noção será que vcs não enxergam que isso e historinha para bobo ! Porque os traficantes de volta redonda mesmo estão tudo promovendo bailes e festas nos bairros eucaliptal ,jardim cidade do aço e outros da periferia do retiro e ninguém faz nada ! Me poupe com estes bobos ai que ficam inventando moda ! Porque os traficantes mesmo tá tudo solto por ai só ostentando ! Ai vem ai estas histórinhas bestas ai . Me poupe tá .

Luiz Alberto Viana 13 de agosto de 2016, 22:35h - 22:35

A grande reflexão que fica é: Grandes profissionais de engenharia e de medicina estes estudantes seriam quando encharcados de drogas. Prédios cairiam e doentes morreriam sem qualquer explicação aparente. Todo viciado merecia ficar preso só para deixar de ser otário.

cremes 13 de agosto de 2016, 17:02h - 17:02

Na boa , que materia ridicula.!!!! Laboratorio ?,aumentar nivel de thc? , nosssaaaaaaaaaaaa, quanta bobagens , vai estudar ,estupido .

Anônimo 13 de agosto de 2016, 14:23h - 14:23

Interessante que agora os estudantes vão comprar a droga nas favelas e financiar as armas novas dos traficantes. Foi assim no rio e vai ser assim aqui!

R.R P 13 de agosto de 2016, 11:58h - 11:58

Se estivessem caçando pokemon estavam livres disso

Cidadão Vr 13 de agosto de 2016, 10:13h - 10:13

Apartamento vazio há um mês?? Claro, período de férias escolares… Deram o bote na hora errada. Só ir atras de quem alugou o AP que logo logo desenrola todos os envolvidos.

José 13 de agosto de 2016, 10:05h - 10:05

Quero ver o que essa galerinha reaça vai fazer se um dia necessitar de algum tratamento a base de canabidiol.

Creuza 15 de agosto de 2016, 11:55h - 11:55

Pois é. Com certeza eles estavam criando um novo remédio ali para salvar a humanidade. Uma coisa é utilizar uma substância que está presente numa planta cujo cultivo é proibido. A outra é ficar plantando pra vender aos amiguinhos da faculdade.

mestrevr 13 de agosto de 2016, 08:37h - 08:37

Parabéns aos policiais, e para ficar melhor ainda nossa Lei deveria realmente mudar, não com a liberação do uso da maconha, mais sim com punições para quem a usa.
Nenhum traficante obriga ninguém a comprar, o usuário o preocura…se não tiver cliente a firma quebra…simples assim.

Cristão maconheiro 13 de agosto de 2016, 02:21h - 02:21

Pobres ignorantes e tolos discutindo e julgando como hipócritas…

Rodriguinho 13 de agosto de 2016, 00:58h - 00:58

J. Amália… fui criado lá nos meus tempos de VR. Dizem que virou a capital dos puxadinhos…

Ricardo 12 de agosto de 2016, 23:30h - 23:30

Ainda bem que temos o artigo 28 da lei 11.343/2006. Reflita: Quem é contra a legalização é a favor do tráfico de drogas!

Ventania 12 de agosto de 2016, 23:11h - 23:11

Cheech & Chong esses sao os nomes dos responsaveis por essas plantas nesse ap!

Eu Silva 12 de agosto de 2016, 22:51h - 22:51

Hoje na hora do almoço a polícia civil e militar estava no Jardim Amália 2, em uma rua onde tem várias repúblicas e não no Jardim Amália I, conforme o informado. Por sinal, não somente nesse prédio acontecem essas festas regadas a álcool e drogas ilícitas. Nas outras repúblicas também! Futuros médicos, dentistas, engenheiros. Já temos belas porcarias no mercado, vem mais por aí!

Eu mesmo 12 de agosto de 2016, 22:41h - 22:41

Cadê a foto dos maconheiros ? Kkkkkkkk

Sr. Fulano 12 de agosto de 2016, 21:32h - 21:32

Essa é a elite intelectual do País… Pobre Brasil.

José Carlos 12 de agosto de 2016, 18:27h - 18:27

Na boa, não quero que minha filha seja usuária de nenhum tipo de droga, por isso não apoio nada ligado a isso! Mas essa matéria parece que estouraram um laboratório de refino de cocaína do cartel de Medelin! A polícia está de parabéns em coibir, mas tem pontos de vendas (como os citados nos comentários) que dariam mais resultado no combate ao tráfico! Estes supostos criminosos, merecem uma boa lição e no máximo uma dor de cabeça para os pais deles! Vamos concentrar nossa força nos peixes graúdos! Vamos que vamos que o negócio tá ficando bom!

Cristao 12 de agosto de 2016, 21:57h - 21:57

Idiota comentario escroto, rem que reprimir mesmo cadeia nesses vagabundos, parabeens policia civil, soh continuar e ouvir testemunhas vizinhos,a casa jah caiu, ee gente do bem nao fica do lado de vagabundos e nem paga pau!

Henrique 12 de agosto de 2016, 22:02h - 22:02

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk José Carlos…. To rindo pra cacete aqui,.. Kkkkkkkkkkk parece que estouraram um laboratorio de refino de cocaina do cartel de Medelin…… Kkkkkkkkkkkk

Ricardo 12 de agosto de 2016, 23:38h - 23:38

Então vc é contra a legalização? Pense amigo, se vc é contra legalizar vc é a favor do tráfico de drogas, que sempre existiu e sempre existirá. Leia mais um pouco, pesquise, converse e use o bom senso!

Creuza 15 de agosto de 2016, 11:58h - 11:58

Então se eu sou a contra homicídios eu sou a favor dos assassinos? Que pensamento torto é esse pra justificar teu vício ilegal, cara?

toni 12 de agosto de 2016, 17:52h - 17:52

Futuros Médicos e engenheiros do Brasil.

Amigo Oculto 12 de agosto de 2016, 16:10h - 16:10

Não entendi qual o crime… Acharam estufas de cultivo indoor???? Só isso??? Qual o crime??? Isso é vendido legalmente a quem queira manter um cultivo indoor!!! Acharam maconha plantada ou estão supondo!????? Outra situação… Essa mini estufa e mina de ouro pra quem!???! Que polícia mais desprpeparada…..
Quero ver ir atrás do bandidos de verdade….subir o coqueiros que vende maconha igual água….ir eucaliptal que vende maconha igual bala….
Hipocrisia pura…..polícia sem vergonha

Cristao 12 de agosto de 2016, 22:00h - 22:00

Vc eh usuario? Kkkkk que merda em se fudeu, eram seus amigos?

Nao precisa responder saiii dessa vidaaaaa

Tatiana 13 de agosto de 2016, 09:31h - 09:31

Faço suas minhas palavras não pegaram nada e fazem todo esse sensacionalismo ridículo título dessa matéria

Tom Araya 12 de agosto de 2016, 14:09h - 14:09

Importunando trabalhador.

Costa 12 de agosto de 2016, 14:47h - 14:47

Que absurdo comparar um criminoso com um trabalhador que cumpre como cidadão as leis de seu país. Pelo seu comentário deve ser um deses usuários que patrocina o tráfico de drogas. O bom que aqui a polícia já sabe como te achar.

Tom Araya 12 de agosto de 2016, 16:01h - 16:01

A mesma “lei do seu país” solta assassino, ladrão e estuprador. E solta uma garota que comete parricídio para a festa do dia dos pais. Depois eu que sou o drogado.
Obs.: google>parricídio. Duvido que vc saiba o que é.

Gomes 12 de agosto de 2016, 19:16h - 19:16

Te daria uma aula sobre parricídio, cuidado porque um efeito colateral de uso drogas é a destruição de neurônios, daqui a alguns meses não sabe nem quem vc é, nem de onde veio, vai virar um zumbi.

Aldenora Santos 12 de agosto de 2016, 14:08h - 14:08

Que citação é esta sobre “traficantes da Flórida”?! Tá na cara que foi um texto copiado da internet e que não se encaixa, de maneira alguma, no contexto da matéria… Se a droga vai até U$ 15,000, seria uma mina de ouro pra qualquer traficante de qualquer lugar do mundo, inclusive da Jardim Amália citado aqui… Texto amador (e cópia sem citação de fonte). Ajuda aí senhor editor.

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