Polícia vai investigar incêndio em região de Mata Atlântica

by Diário do Vale
Quase um vulcão: Fumaça do incêndio, que começou no fim de semana, foi notada de longe por moradores de Angra dos Reis (Foto: Cedida por Igor Abreu)

Quase um vulcão: Fumaça do incêndio, que começou no fim de semana, foi notada de longe por moradores de Angra dos Reis (Foto: Cedida por Igor Abreu)

Angra dos Reis – O delegado titular da 166ª DP (Angra dos Reis), Marco Antônio Alves, vai investigar se o incêndio ocorrido na região de Mata Atlântica da Pedra do Frade foi criminoso. O local fica na Serra do Mar, próximo ao Parque Nacional da Bocaina, na divisa entre os estados do Rio e São Paulo. O fogo, que começou no fim de semana, só foi controlado terça-feira (26), por integrantes do Grupo de Socorro Florestal do Rio.

Para chegar até o pico da montanha, foco do incêndio, bombeiros caminharam pela mata fechada por cerca de 12 horas. Numa altura de 1.560 metros de altitude acima do nível do mar. Segundo os bombeiros, as chuvas que começaram na madrugada de ontem e se estenderam pelo resto do dia, evitaram a formação de novos focos do incêndio.
Utilizando uma aeronave, o comandante do 10º Grupamento de Bombeiro Militar (Angra), coronel Paulo Escarani, sobrevoou a Pedra do Frade e disse que o fogo atingiu somente a vegetação rasteira, não causando maiores estragos à Mata Atlântica. O militar também acha provável que o incêndio tenha sido criminoso e descartou totalmente a hipótese do incêndio ter sido provocado por combustão espontânea.

O local é considerado um dos melhores para a prática de trekking na região Sudeste, e, de onde se avista toda a Baía da Ilha Grande. Por esse motivo, a Pedra do Frade é muito frequentada por adeptos dessa modalidade esportiva. A polícia já levantou a hipótese do incêndio ter sido provocado por imprudência de pessoas que acampam e que geralmente fazem fogueira para cozinhar ou se aquecer do frio.

Por Dicler de Mello e Souza

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3 comments

Al Fatah 28 de abril de 2016, 14:45h - 14:45

Ficou parecendo um vulcão em erupção, um Vesúvio Fluminense…

Cristiano Antonio 28 de abril de 2016, 13:57h - 13:57

É fácil colocar culpa nos praticantes de trekking, concordo plenamente que algumas pessoas estão despreparadas para efetuar esta modalidade de esporte tem que ter em mente que nem todos são assim. Pratico trekking a anos e vejo restos de pessoas to todo local que passo sempre levo os meus lixos e recolho dos outros. Um simples pedaço de vidro ou papel de bala aluminizado pode produzir uma chama. Estamos em um local privilegiado teria que ter consciência do povo.
Os meios de comunicação deveria fazer uma matéria ou propaganda alertando destes itens que pode provocar foto. Se uma pessoa em viagem jogar para fora do carro algum item refletor no mato ou guimba de cigarro com certeza ireá produzir chama. Fica a dica

Antonio Carlos Peludo 28 de abril de 2016, 10:05h - 10:05

Nossa como é facil produzir um incêndio na mata ainda mais que tem sinalizador o que é comum em donos de embarcação .Eu ja vi uma vez na estrada de barra mansa * angra la pelas 23:00 um carro parado disparando um sinalizador a fim de iniciar a desgraça .Como não tem vigilancia não iria parar poderia levar uma cuspidela ( agora é moda cuspir)

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