Barra Mansa – O delegado adjunto da 90ª DP (Barra Mansa), Vinícius Coutinho, disse nesta sexta-feira, ao DIÁRIO DO VALE, que os seis pessoas – quatro homens e duas mulheres -, foram transferidos para a Cadeia Pública de Volta Redonda. Eles foram detidos nessa quinta-feira (12), durante a quinta fase da Operação Open Door (Portas Abertas), que ocorreu em diversos estados, incluindo cidades do Sul Fluminense, no Rio de Janeiro.
Na região, a operação foi coordenada pelo delegado Vinícius, e o titular da 89ª DP (Resende), Michel Floroschk. As prisões foram realizadas em Volta Redonda e no distrito da Califórnia, em Barra do Piraí.
A investida teve como objetivo combater uma organização criminosa, liderada por hackers, em Barra Mansa. Eles são acusados de vários crimes, entre eles, a retirada de valores de contas bancárias de terceiros, por meio de transações fraudulentas.
Operação
A intenção da Operação Open Door foi cumprir 22 mandados de prisão, além de busca e apreensão, em seis cidades do Estado do Rio de Janeiro, além de outros quatro estados: Paraná, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Nessa quinta-feira dez pessoas foram presas no Rio; dois em Minas Gerais; um em Goiás e um no Paraná. A polícia apreendeu ainda computadores, celulares e R$ 600 mil.
O dinheiro estava na cobertura de luxo do hacker, Lucas Lagla Turquerto, o Bart, (referência ao personagem do desenho animado Simpson’s), no Centro de Curitiba, no Paraná. O suspeito foi preso pelo delegado titular da 90º DP (Barra Mansa), Ronaldo Aparecido de Brito, que também atuou na operação, que contou com o apoio dos agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná.
Segundo o delegado, em entrevista na manhã desta sexta-feira (13), ao DIÁRIO DO VALE, Lucas , que ficou preso na capital paranaense, é apontado pela investigação como um dos maiores hackers do Brasil e líder da organização criminosa.
Segundo Brito, a residência era considerada o quartel general do crime. Além do valor em espécie, foram apreendidos computadores utilizados nas fraudes bancárias.
Mais presos
Ainda no Paraná, os agentes cumpriram um mandado de prisão na casa do cantor sertanejo, Rick Ribeiro, mas o suspeito não foi encontrado. Segundo o Ministério Público, o cantor já é considerado foragido da Justiça.
Rick Ribeiro chegou a ser preso em setembro de 2018, acusado de ser um dos hackers do grupo criminoso. Segundo o MP, o cantor costumava usar o dinheiro das fraudes para financiar seus clips e adquirir carros de luxo. Atualmente, Rick respondia o processo em liberdade, mas outro mandado de prisão foi expedido contra ele.
Open Doors
A Operação Open Doors teve início em 2017 e, desde então, dezenas de pessoas já foram presas por envolvimento em fraudes. À época, a investida foi deflagrada pela Polícia Civil de Barra Mansa, após a prisão de hacker acusado de mandar matar três pessoas na cidade.
Nas fases anteriores da operação, foi possível desbaratar a estruturada organização criminosa, liderada por hackers, que utilizavam de uma complexa rede de apoio formada por laranjas e responsáveis por lavar dinheiro, entre outros.
Na primeira etapa da operação, foram presas 16 pessoas pelos crimes de organização criminosa, furto, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, tendo sido desarticulado nível intermediário do esquema.
Na segunda, em que foram denunciadas 237 pessoas, dentre eles seis hackers, foi possível chegar a alguns dos principais articuladores da organização criminosa, que movimentou, entre 2016 e 2018, a expressiva quantia de R$ 150 milhões.
As denúncias que possibilitaram essa etapa da operação, foram baseadas nas fases 1 e 2. A primeira ação resultou na apreensão de diversos veículos que estavam com os envolvidos. As investigações revelaram que a compra desses carros, estimadas em R$ 900 mil, tinha o objetivo de ocultar bens.
Já a fase 2, em razão da apreensão de computadores que estavam com suspeitos, a polícia descobriu grande número de transações envolvendo réus, inclusive, ocultação de patrimônio. Na ocasião, os detidos foram denunciados por furto qualificado, lavagem de dinheiro, organização criminosa e ocultação de patrimônio. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Barra Mansa.
15 comments
Volta vai ser triste hackers estão voltando anónimo open doors .
Para variar Volta Redonda aparecendo nas páginas policiais dos jornais impressos , falados e televisados de grande repercussão no Brasil.Isso aqui já foi província hoje em dia estamos inseridos no contexto.
Ue criminoso e maus profissionais tem em todo lugar, ou está achando que volta redonda é uma cidade superior em um país subdesenvolvido de 3 mundo?
Amigos depois da massificação da Internet em qualquer lugar do Brasil ou do mundo existe caminho livre para os bandidos digitais, os nefastos Hackers se valem de qualquer oportunidade para furtarem, difamarem ou mesmo para fazer política tipo a Lava Jato…..criminosos que não são pé de chinelo. Não apenas em Volta Redonda mas em qualquer lugar, até mesmo dentro de comunidades na Amazônia podemos ter Hackers cometendo crimes, só em ser Hacker já está explícito que tem as piores intenções, maginais da atualidade.
voce faria pq a julia faria .
Ele já pagou pelo erro dele idiota.. já está livre. Se importe com a sua vida…Não com a vida dos outros.
Vai trabalhar vagabundo.
Vc pelo jeito deve ser caso dele.Toma juízo menina, defende pilantra não.
Que pedrinho?
Que Pedrinho?
Quem mora em siderópolis sabe do Pedrinho que estou falando… inclusive a mamãe
O dinheiro vai pra onde?
Alguém viu o Pedrinho de Siderópolis poa ai?
Tem mas gente enriquecendo só investigar grandes lojas no retiro vr pessoas que estão se passando por bacana na verdade e ladrão safado a investiga também as mulheres dos bonitos que posao de riquinhas mas mamam bem e familiares
Aprende a escrever !!!!! Depois pergunta .
Julia Faria deve ser umas dessas ficou toda boladinha hahaha
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