Paraty e Volta Redonda – Um dia depois da polícia prender dois irmãos suspeitos de serem os mandantes do atentado sofrido pelo prefeito de Paraty, Carlos José Gama Miranda (PT), o Casé, e o primo dele, o servidor público Sérgio José Miranda, em maio deste ano, o promotor Bruno Gaspar, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio, disse que a tentativa de homicídio não teve conotação política. O crime teria sido motivado por vingança, depois que a prefeitura conseguiu na Justiça a reintegração de um terreno que os dois acusados ocupavam no bairro Caburê.
– Nesse caso trata-se de uma situação isolada, embora as investigações ainda não terminaram. Não descarto outra linha de apuração para o crime, mas, por enquanto, tudo leva a crer que o motivo do atentado foi mesmo o fato da desapropriação do terreno. Foi registrado, inclusive, o depoimento de uma testemunha que foi ameaçada pelos dois suspeitos – disse o promotor.
Além dos irmãos Jorge Porto Júnior, conhecido como “Romarinho”, de 39 anos, e Gilcélio Porto, o “Buda”, de 50 anos, a polícia prendeu José Carlos Godoy Bustamante que teria sido o autor dos disparos que atingiram de raspão Casé e o primo dele.
Ainda segundo o promotor, Romarinho e Buda são primos de dois políticos de Paraty, mas essas pessoas já depuseram ao delegado da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Fábio Cardoso, que investiga o atentado sofrido por Casé.
Promotor descarta conotação política em atentado contra prefeito de Paraty
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