Alerj discute crise hídrica e deputado vê alerta ‘aceso’

by Paulo Moreira
Falta de chuvas no início do outono deixa deputado preocupado com crise hídrica

Falta de chuvas no início do outono deixa deputado preocupado com crise hídrica

Rio – A Câmara Setorial de Desenvolvimento Sustentável do Fórum de Desenvolvimento do Rio reunirá seus membros para a apresentação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Crise Hídrica, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O encontro será no auditório do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ), no dia 26 de abril, às 10h.

Na ocasião, o presidente da CPI, deputado Luiz Paulo (PSDB), mostrará as conclusões do relatório e Jorge Peron, gerente de Meio Ambiente da Firjan, apresentará os resultados da pesquisa “Impactos da Escassez da Água 2015”, lançada esse ano pela Federação e que mostra como a indústria tem reagido à escassez de água.

— A CPI levantou questões importantíssimas sobre a Bacia do Rio Paraíba do Sul. É necessário rever a política de reflorestamento de todas as bacias hidrográficas, com proteção das suas nascentes. Esta medida deve ser adotada não só pelo estado do Rio de Janeiro como também por São Paulo, visto que, se pegarmos uma fotografia aérea do sistema de abastecimento de lá, com destaque para a Cantareira, vamos verificar que a vegetação foi absolutamente dizimada. Sem aumentar a resiliência das bacias hidrográficas do Paraíba do Sul, isto é, com reflorestamento e cortando o lançamento dos esgotos, não vamos resolver os problemas de crise hídrica. Ao contrário, a cada dia ficarão mais agudos — afirmou o parlamentar.

Segundo Luiz Paulo, apesar de o nível dos reservatórios ter subido em 2016, o alerta continua aceso, já que ainda não choveu no outono. “Não tem obra de engenharia que possa ser melhor, sob o ponto de vista hídrico, do que deixar a natureza se recompor. Essa é a maior de todas as obras, porque é a obra perfeita, veio com o nascer e a evolução dos tempos”, disse Luiz Paulo.

Peron destaca que, nos últimos dois anos, a indústria tem realizado ações preventivas como o controle de consumo e as campanhas de conscientização, presentes em 69,8% e 69,3%, respectivamente, das suas associadas. O resultado, avalia, reforça a tendência iniciada quando o estado começou a sentir os impactos da baixa reserva de recursos hídricos.

“Será uma oportunidade de divulgar as conclusões do trabalho Legislativo e mostrar de que forma ele se alinha ao que o setor industrial propõe como caminho para garantir a segurança hídrica, principalmente da Região Metropolitana”, explica a subdiretora-geral do Fórum, Geiza Rocha.

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