Barra Mansa – Os vereadores de Barra Mansa aprovaram na última sexta-feira, em regime de urgência especial, o projeto de lei que proíbe a implantação de centro de tratamento de resíduos sólidos classe 1, na cidade. Uma tentativa da empresa que opera um aterro sanitário no município de implantar a coleta de resíduos classe 1 foi bloqueada recentemente pela Prefeitura, que enviou um ofício aos órgãos ambientais se manifestando contra a iniciativa.
De acordo com o projeto, de autoria do vereador Marcelo Borges da Silva, Barra Mansa não pode receber centros de tratamento de resíduos classe 1I, considerados de risco à saúde pública e ao meio ambiente.
Por causa desse risco, os materiais classificados como de classe 1 exigem centro de tratamento e disposição específicos. Para o vereador autor do projeto de lei, a proibição protege a população e o meio ambiente do município de possíveis riscos causados pelo tratamento desse tipo de lixo.
-Os resíduos classe 1 são altamente tóxicos e representam um risco à sociedade e ao meio ambiente, como poluição do ar e dos lençóis freáticos. Por esse risco iminente, apresentamos esta regulamentação do tratamento de resíduos em Barra Mansa – afirmou Marcelo Borges
Os resíduos classe 1 são mais nocivos por serem compostos de materiais altamente químicos e infectocontagiosos. Alguns dos itens considerados de classe 1 são: borra de tinta, latas de tinta, óleos minerais e lubrificantes, resíduos com thinner, , estopas, borra de chumbo, lodo da rampa de lavagem, lona de freio, filtro de ar, pastilhas de freio, lodo gerado no corte, filtros de óleo, papéis e plásticos contaminados com graxa/óleo e varreduras.
O projeto de lei permite a instalação de centros de resíduos de classe 2 A e 2B, que têm menor risco ao meio ambiente, por possuírem uma decomposição menos agressiva. Essas classificações englobam, por exemplo, materiais orgânicos da indústria alimentícia, lixas e EPI´s não contaminados, resíduos, entulhos, sucata de ferro e aço, entre outros.
O vereador Wellington Almeida Pires acrescentou ao projeto de lei artigo estabelecendo que o Plano Diretor, na seção sobre a definição do zoneamento do município, deve se atentar à proibição dos centros de tratamento de resíduos sólidos.
8 comments
Povo besta, não aprovar fazer o certo com esse tipo de resíduo, e onde vcs acham que eles estão indo hj? Junto com lixo comum e se tornando muito mais tóxico do que deveria ser…
uh papai chegou…
uh uh papai chegou…
sem neurose e disciplina, sem neurose sem caô, a festa vai começar agora o papai chegou….
uh papai chegou
uh uh papai chegou
Não quer dizer nada. Outro município limítrofe pode aceitar o aterro e coloca-lo no limite com BM, em local mais próximo do centro, do que que se a própria BM escolhesse local em seu território, e ainda pode ficar ainda a montante do rio. Tiro no pé. Resende escolheu local para a penitenciária muito distante do centro, no limite com PR e BM.
Eu duvido que no Sul Fluminense vão aderir o LIXÃO!
Baseado em seus argumentos Resende usou de maldade escolhendo um local longe do centro, pra colocarem os anjinhos que cometem crimes, porem nos limites com PR e BM sacaneando assim as duas cidades. BM fez o que tinha que fazer não aceitando essa porcaria, coisa que Resende não fez quando aceitou outra porcaria. Já pensou se todas as cidades pensassem assim colocando coisas ruins por estarem em limites com outra cidade.
Parabéns Marcelo Borges pela atitude!
Agora as tvs, monitores, pilhas e resto de eletrônicos vamos jogar onde?
Provavelmente vão instalar uma montadora ou um shopping no terreno… Pobre Barra Mansa…
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