Resende –
Através do Programa Câmara Cultural, a Câmara Municipal realiza quinta-feira, a partir das 19 horas, a sessão solene para a entrega do “Prêmio Mulher Cidadã 2015”. Em 2015, serão agraciadas: Cláudia Guimarães (secretária escolar), Mariângela Eloy (membro da Casa da Amizade) e Sheila Freire (professora de Educação Física).
Concedido anualmente pela Casa, o prêmio tem como objetivo reconhecer publicamente o trabalho de mulheres nos mais variados segmentos de atuação profissional, comunitário e social, entre outros setores. Os nomes das homenageadas são indicados pelos próprios vereadores. Posteriormente, através de uma votação entre os parlamentares, as agraciadas do ano são escolhidas.
Com relação às mulheres cidadãs de 2015, as agraciadas foram indicadas pelos vereadores Célio Caloca – PMDB (homenageada Cláudia Guimarães), Carlos Santa Rita – PSDB (Mariângela Eloy) e Olímpio – PC do B (Sheila Freire). O presidente da Câmara Municipal, vereador Mirim (Solidariedade), destaca a importância do prêmio “como um reconhecimento oficial do Legislativo às mulheres que no dia a dia das suas atividades, a maioria realizada de forma anônima, contribuem para o desenvolvimento social do município”.
A coordenadora do Programa Câmara Cultural, Flávia Vallim, entende que o Prêmio Mulher Cidadã 2015 “mostra o comprometimento da atual Mesa Diretora em valorizar cada vez mais o papel estratégico desempenhado pela mulher nos setores público, privado e organizações não governamentais”. Flávia lembra que, na sexta-feira passada, por exemplo, a Casa ofereceu um almoço de confraternização às servidoras
Legislativo, como parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher (08 de março). O almoço também foi organizado através do Programa Câmara Cultural.
Mais 12 mulheres serão homenageadas
Ainda durante a sessão, a Câmara vai homenagear outras 12 mulheres, com atuação de destaque no âmbito do Executivo. Será feito um ato organizado pela Coordenadoria Municipal da Mulher.
Neste caso, as agraciadas serão as seguintes: Ana Zelma Campos (Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda), Fabíola Silva Lima (Coordenadoria da Juventude), Maria da Conceição Alves Correa, Solange da Silva Nóbrega (ambas da Coordenadoria da Diversidade Religiosa), Maria das Graças Gomes da Rocha (Secretaria Municipal de Educação), Marilene Alves Dumont Buçard (Coordenadoria de Diversidade Religiosa), Nadir Ferreira Leite (Superintendência Municipal de Ordem Pública), Raquel Maria de Aquino Vitorino (Coordenadoria Municipal da Pessoa com Deficiência), Regina Helena Alves (Coordenadoria de Igualdade Racial), Rosa Maria Faria Luna (Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos), Rosana Ribeiro Pinheiro (Secretaria Municipal de Saúde) e Sônia Maria Cruz (Coordenadoria Municipal do Idoso).
Comissão dos Direitos e Defesa da
Mulher é homenageada pela Alerj
A Comissão Municipal dos Direitos e Defesa da Mulher de Volta Redonda foi homenageada ontem em solenidade que realizada na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Um diploma foi entregue à presidente do Conselho Municipal, a advogada Vera Lúcia Carvalho de Costa. Vera se juntou a nove mulheres, que foram selecionadas pela Alerj em todo o Estado do Rio para receber a homenagem que faz parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher em 2015, através da Comissão Estadual dos Direitos da Mulher, coordenada pela deputada Enfermeira Rejane (PCdoB).
O diploma Leolinda de Figueiredo Daltro (1860-1935) Mulher Cidadã, foi criado pela Assembleia Legislativa para destacar as pessoas e entidades que lutam pela defesa dos direitos femininos com base em políticas públicas no Estado. Segundo Vera Lúcia a escolha consolida a representatividade das entidades que lutam pelo direito da mulher na região. “A premiação representa um reconhecimento para a mulher de Volta Redonda e da região Sul Fluminense, que avança na defesa dos seus direitos, mas restando muito a fazer, como no mercado de trabalho, para a mulher ter direitos e salários igual ao dos homens”, comparou. Vera Lúcia disse que as mulheres estão cada vez mais conscientes da luta pelos seus direitos, citando a nova legislação que vai mudar o Código Penal, já aprovada pelo Congresso Nacional, a Lei do Femininicídio (ou Femicídio), com penas mais rigorosas para os homens que praticarem crimes contra as mulheres, em razão do sexo.