Porto Real – A agenda de implantação do Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda, foi um dos assuntos discutidos durante a quarta Reunião Ordinária da Comissão de Intergestores (CIR) do Médio Paraíba, que ocorreu nesta quarta (25) no Horto Municipal, em Porto Real. O hospital, que está com 93% das obras concluídas, já conta com 150 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e um aparelho de ressonância magnética para começar a operar.
O Hospital Regional Zilda Arns é uma unidade referenciada para atendimentos de média e alta complexidade, e vai atender cerca de 1,2 milhão de habitantes da região, com cirurgias de alta complexidade em neurocirurgia, traumato ortopedia, oftalmológica, bariátrica, transplantes de rins e de córneas. A capacidade é de atender 7 mil pessoa por ano.
O hospital terá 229 leitos, sendo 47 de UTI e 50 de UI, e um Centro Cirúrgico com seis salas para as cirurgias de alta complexidade. O ambulatório contará com dez consultórios e três salas para pequenas cirurgias e endoscopias. O hospital contará ainda com um estacionamento para 370 veículos.
O encontro ocorre em uma cidade por mês, com os gestores de saúde elaborando ações e estratégias regionais visando beneficiar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Os municípios que fazem parte do CIR são: Porto Real, Piraí, Pinheiral, Barra do Piraí, Quatis, Itatiaia, Resende, Barra Mansa, Volta Redonda, Rio Claro, Valença; e Rio das Flores. Estiveram presentes os gestores ou representantes da CIR e integrantes da Saúde do Estado.
Outros assuntos
Durante a reunião foram debatidos, além da implantação do Hospital Regional, itens de pactuação e informes como a prestação de contas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); a agenda das oficinas municipais para os Planos de Contingência da Dengue, Chikungunya e Zika; agenda de implantação do Hospital Regional do Médio Paraíba; e solicitação sobre a disponibilidade do Teste do Pezinho no município, para o Estado.
Como integrante do CIR, a secretária de Saúde de Volta Redonda, Marta Gama de Magalhães, reiterou a eficácia das reuniões. “São fundamentais esses encontros mensais para a integração do SUS na região. Utilizamos esses momentos para planejar ações conjuntas, conhecer as demandas dos demais municípios e promover a integração, a troca de experiências no assunto”, garante.
De acordo com uma das coordenadoras da plenária e da pauta da reunião, a secretária Executiva da CIR e representante do Estado, Sônia Machado, as reuniões da CIR reúnem os gestores da região e são importantes para que o entendimento da assistência e os problemas enfrentados sejam discutidos e propostas para sua resolução sejam definidas. “ Este é um fórum onde os secretários da região decidem e discutem as ações a serem implementadas entre as cidades, visando atender cada vez melhor os usuários, em todos os níveis, desde a primária até a mais alta complexidade”, explica.
Para o secretário de Saúde de Porto Real, Fabio Schneider, o atendimento para os usuários do SUS é pensado no âmbito regional e necessita da cooperação dos gestores para que a assistência aconteça de forma harmônica entre as cidades. “Esses encontros fortalecem o município perante o Estado, permitindo-nos levar nossos problemas e buscar soluções”, finaliza.
8 comments
O homem já falou que vai cortar dinheiro da educação e saúde ou seja o que estava ruim, vai ficar pior. Agora é só aguardar sentado e ver como fica, se não for inaugurado antes das eleições um abraço vira rodovia do contorno.
Conforme a reportagem mostra, será um hospital de referência para média e alta complexidade, ou seja, não será para atendimento de emergência ou urgência.
Acho que tem que parar de chamar aquilo de Hospital Regional,
o certo é Hospital Municipal de Volta Redonda, pois ninguém terá
acesso a não ser os moradores daquela cidade.
Quem viver, verá.
Pois é! Ninguém fala sobre o principal que é a formação humana para alavancar o atendimento. Será através de concurso público ou de indicados?
Como eu sempre digo aqui que falta conhecedores da Administração Pública e entendam de Gestão Pública, e por isso fico preocupado com quais serão os servidores profissionais ou inaptos que vão-nos atender.
O eleitor precisa ficar atento para evitar eleger governantes que no futuro podem levar esse hospital a se perder, como tantos outros. Se começar com dívidas, já sabem, a tendência será só crescer mais e mais.
Concordo com o enfermeiro, vai começar a funcionar com que atendimento? Realmente não se fala quem irá trabalhar e como faz pra conseguir uma vaga . Acho que cada cidade, cada prefeito já tem seus indicados….
Quero ver o custeio desse hospital… Quem vai pagar… Cismepa? CIR? Olha o que aconteceu com o SAMU! Cachorro que tem muitos donos morre de fome…
Sem comentário!
E como fazer para conseguir uma vaga de emprego neste hospital? Ninguém fala sobre isso!
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