Grupo que vai produzir Plano de Mobilidade Urbana toma posse

by Paulo Moreira
Paiva: ‘É impossível pensar em mobilidade urbana sem a participação da população’

Paiva: ‘É impossível pensar em mobilidade urbana sem a participação da população’

Volta Redonda – O vice-prefeito Carlos Roberto Paiva (PT) e o secretário municipal de Planejamento, Lincoln Botelho, coordenam nesta quinta-feira (dia 14), a cerimônia de nomeação e posse dos 62 membros e 55 suplentes do Núcleo Gestor para elaboração do Plano Participativo de Mobilidade Urbana para Volta Redonda. A solenidade será realizada a partir das 18h30, no Auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Vila Santa Cecília.
A composição do conselho foi definida durante audiência pública em 17 de outubro do ano passado. A maioria votou pela proposta apresentada pelo CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano) composto, em sua maioria, por representantes da sociedade civil.
O Núcleo Gestor do Plano de Mobilidade Urbana será formado pelas entidades já representadas no CMDU; operadoras de transporte público como empresas de ônibus e Sindicato de Rodoviários; transportes escolares; taxistas; e transportadoras de cargas. Também foram incluídos os modais: ciclistas e motociclistas; e ainda representante dos deficientes usuários do Transporte Cidadão.
Paiva ressaltou ainda que há uma cadeira para cada um dos 12 setores geográficos de Volta Redonda; e uma para AAP-VR (Associação de Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda).
Também estarão no conselho sete representantes da plateia da audiência pública do dia 17 de outubro, que não se sentiam representados por nenhuma entidade pertencente ao grupo. Estes não têm suplentes, por isso a diferença no número de membros e suplentes.
“A diversidade na formação do Conselho Gestor prova a importância da participação da população na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Volta Redonda, que definirá metas para os próximos 20 anos. É impossível pensar em mobilidade urbana sem a participação da população. Temos que conhecer os verdadeiros interesses da sociedade para que o plano promova qualidade de vida”, apontou Paiva.

Workshop discute planejamento urbano na bacia do Rio Paraíba do Sul

O vice-prefeito Carlos Roberto Paiva e o secretário de Planejamento de Volta Redonda, Lincoln Botelho receberam um grupo de pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), da Columbia University (EUA) e do Centro Universitário Geraldo DiBiase (UGB), na tarde desta terça-feira (12), no Auditório da Biblioteca Municipal Raul de Leoni.
O encontro faz parte da programação do Workshop sobre Planejamento e Projeto Urbano em Cidades Banhadas pelo Rio Paraíba do Sul, que teve início no Studio-X, laboratório do programa de Design Urbano da Columbia University, no Rio de Janeiro, no dia 8 de janeiro, e será encerrado no dia 15. Participaram ainda, além do grupo de pesquisadores, representantes de órgãos do governo municipal e da sociedade civil.
O trabalho é resultado de uma proposta de cooperação acadêmica entre a UFRJ, representada pelo professor Guilherme Lassance (PROURB/UFRJ); da Columbia University (EUA), representada pela professora Petra Kempf; e o Centro Universitário Geraldo Di Biase, representado pela professora Andréa Auad, em cuja tese de mestrado se baseou o grupo de pesquisadores. Andréa estudou a importância do Rio Paraíba do Sul na formação de cidades como Volta Redonda, Resende, Barra Mansa e Barra do Piraí. Durante cinco dias – no período de 9 a 13 de janeiro – 40 pesquisadores ficaram baseados em Volta Redonda, enquanto visitaram municípios do Médio Paraíba. O grupo também se encontrou com representantes das prefeituras de Resende, Barra Mansa, e Barra do Piraí.
“Valorizo muito essa aproximação entre a academia e o Poder Público, sempre que a administração pública puder colaborar é ótimo, porque mesmo que os benefícios não sejam imediatos – afinal planos são desenvolvidos e implantados ao longo de um tempo – este tipo de colaboração moderniza a administração pública”, afirmou o secretário Lincoln Botelho.

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11 comments

ANALISTA 15 de janeiro de 2016, 20:01h - 20:01

Prá começo de conversa, falar em mobilidade urbana tem que começar com a RODOVIA DO CONTORNO. Concordo com o Justo em gênero, número e grau.

FXX 15 de janeiro de 2016, 07:47h - 07:47

Mais um cabide de emprego,essa história mobilidade urbana é antiga…desde tempo Gotardo que ouço isso kkkk

Paulo Roberto 14 de janeiro de 2016, 20:04h - 20:04

Acontece que o plano que foi apresentado vai gastar muito dinheiro para ser executado e só vai resolver metade dos problemas. Ou nem isso. Vai continuar o funil na Gustavo Lira e o viaduto do Aero vai transferir o problema da 7 de Setembro para a Radial Leste. Por sua vez, o outro viaduto próximo ao Batalhão da PM, vai tirar a fila de carros da Voldac e jogar para Niterói. Caminhões que precisam chegar na portaria leste da CSN, inclusive a Cimentos (ao lado do Raulino), vão continuar entupindo ruas e cruzamentos na travessia pelo Aterrado. E não vi nenhum planejamento para resolver isso nesse alto custo.

Ferreira 15 de janeiro de 2016, 06:31h - 06:31

Correto mas antes metade do que nenhum, o ótimo e inimigo do bom!!

Aida 19 de janeiro de 2016, 16:27h - 16:27

E quem disse que este Plano de Obras, com pontes e viadutos é um Plano de Mobilidade Urbana seguindo as diretrizes da Lei 12.587/12? Plano de Obras é pago com dinheiro do município, Plano de Mobilidade Urbana, suas decisões e suas obras, estes sim podem ser gastos com empréstimo de verbas Federais, que É O CASO.
A questão é o que anunciam. A Plano de Obras do Município NÃO É um Plano de Mobilidade Urbana. Fique atento!

Ferreira 14 de janeiro de 2016, 16:04h - 16:04

Acho que voce está exagerando, em que pese a lentidão, o que temos visto são ações que desestimulam a utilização de carro, o numero de automoveis aumentou em compensação, a quantidade de vagas diminuiu significativamente, e mais, a Lei Seca veio para ficar. Proliferam os estacionamentos mas dependendo de onde voce mora, o transpote coletivo ou o taxi se tornaram cada vez mais atraentes….o plano de mobilidade tem que ter o apoio da população, deixar a politica de lado e pensar no bem comum

JUSTO 14 de janeiro de 2016, 15:49h - 15:49

A mobilidade Urbana em VR tem que começar pela Rodovia do Contorno prometida por Neto e Pezão antes das eleições. Sem Rodovia do Contorno MOBILIDADE URBANA é PIADA.

Fernando Souza 14 de janeiro de 2016, 16:51h - 16:51

Concordo plenamente, Rodovia do Contorno se tornou campanha eleitoral, chegam as eleições recomeçam a falar de rodovia do contorno e mais recente do Hospital Regional, quanto dinheiro já foi jogado pelo ralo nesses 02, por enquanto, negócios e, bons negócios para alguns…Agora, pula uma etapa importante e começa blábláblá de outra, por falar em mobilidade, o asfalto de VR está uma vergonha, as placas das calçadas servem para molhar a gente, maioria soltas.

ZEZE 14 de janeiro de 2016, 21:20h - 21:20

Falar em Rodovia do Contorno de dinheiro é lembrar que a última promessa é para fevereiro/16, dessa vez não foi prometida pelo prefeito nem pelo governador que não se cumpriu nenhuma.

Paulão 14 de janeiro de 2016, 08:12h - 08:12

Correção: Nada PODERÁ contrariar…

Paulão 14 de janeiro de 2016, 08:10h - 08:10

Nada poderão contrariar a mobilidade de Sua Majestade, o Automóvel. Ele é a prioridade no trânsito. Transporte coletivo, bicicleta e pedestres que esperem a sua vez. Aliás, tem representante para os pedestres? Os motoristas esquecem que cada vez mais estão estacionando tão longe em V. Redonda que acabam virando pedestres também para acabar de chegar em algum lugar. E no transporte coletivo manda as empresas, depois os rodoviários, depois a PMVR/SUSER e por último o que paga a passagem (que é o cliente).

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