Inea vai fazer análise em escória armazenada em pátio da Harsco

by Paulo Moreira

Análises vão determinar se escória representa risco ambiental

 

Volta Redonda – Técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) visitaram, nesta quinta (20), o pátio de armazenagem de escória oriunda da CSN, gerido pela Harsco Metals. O espaço fica localizado nas imediações do bairro Brasilândia. Eles coletaram amostragens das pilhas durante mais de três horas. O material será submetido a testes nos próximos dias, com o objetivo de analisar sua caracterização e se há risco de impacto ambiental.
A diligência do Inea integra o trabalho de verificação do cumprimento da liminar, que prevê diversas determinações a serem cumpridas pelas empresas envolvidas, entre elas: a análise periódica do material armazenado e a remoção do excedente de escória, reduzindo as pilhas a quatro metros de altura.
Estima-se que, após a decisão, estejam sendo retirados cerca de 40 mil toneladas de material por mês, transportados através de caminhões.
O vereador Rodrigo Furtado, que é presidente da Comissão Especial, criada pela Câmara Municipal, com o intuito de apurar as possíveis irregularidades no local, acompanhou a ação e afirmou que promoverá visitas periódicas a campo para acompanhar a evolução do cumprimento das estipulações do Ministério Público.
– Estamos cumprindo nosso papel e apurando as informações necessárias. É isso que a população espera. Precisamos dar uma resposta e colaborar para que as determinações sejam devidamente cumpridas. Até o momento, as empresas estão colaborando no processo de cessão de dados. O objetivo é resolver a situação e readequar os pontos irregulares, reduzindo as possibilidades de impactos ambientais – frisou.
O legislativo se encontra em recesso e o período, segundo o parlamentar, será aproveitado para intensificar as ações e coleta de informações. A comissão também tem o objetivo de amparar, na qualidade de amicus curiae (amigo da corte), o trabalho desenvolvido pelos órgãos fiscalizadores.

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6 comments

Febre amarela 21 de dezembro de 2018, 10:22h - 10:22

É mais uma vez muita conversa e pouca solução e para variar o POVO que paga seus impostos é o maior prejudicado. Nao sei para que serve esses órgãos de fiscalização e esses vereadores de nossa cidade

Smilodon Tacinus 21 de dezembro de 2018, 08:27h - 08:27

A pergunta que não quer calar é: diminuiu ou não o tamanho do monte de escória? Quem mora nas proximidades ou passa sempre por ali deve ter notado por si próprio alguma diferença (ou não)…

James Hatfield 21 de dezembro de 2018, 10:21h - 10:21

Se você quer saber vai lá seu mala.

Smilodon Tacinus 21 de dezembro de 2018, 13:20h - 13:20

Simplesmente porque ir lá como “turista” não faz o menor efeito, sr. Ratofil. Eu não moro nas proximidades pra conhecer a diferença nem estou monitorando o tamanho do monte, por isso o questionamento, sr. Jaime Ratofil… Se vc fosse uma pessoa com pensamento ecologicamente correto, também deveria estar interessado em saber…

FranciscoJFLacerda 21 de dezembro de 2018, 08:22h - 08:22

*Estima-se que, após a decisão, estejam sendo retirados cerca de 40 mil toneladas de material por mês, transportados através de caminhões.

Vão vendo aí… e os absurdos… A CSN maior sócia individual da MRS Logística, concessionária da ferrovia federal ao lado e eles fazem a retirada deste material provocando poeira não só internamente apesar de estarem molhando algumas vezes por dia…Mas também na BR 393 pois resíduos da escória mesmo fazendo o procedimento de umedecer, ficam nos pneus e saem caindo e se acumulando principalmente no acostamento da rodovia

Paulo Roberto 20 de dezembro de 2018, 23:12h - 23:12

Sem julgar se está ruim ou aceitável: o pátio de escória da Volta Grande, o material depositado nele e a Harsco são responsabilidade da CSN.

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