
O advogado e babalorixá Márcio de Jagun é o presidente da comissão (Foto: Divulgação)
País – A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou nesta quinta-feira (26) que instituiu a Comissão da Advocacia do Axé, que terá como principal objetivo a defesa jurídica dos religiosos de crenças afro-brasileiras. A iniciativa, segundo a Ordem, busca proteger o direito ao culto e combater as ameaças e discriminações crescentes contra os povos de terreiros. Para presidir a nova comissão, foi nomeado o professor e escritor Márcio de Jagun, que já atua como coordenador da Diversidade Religiosa da capital fluminense.
Segundo a OAB, além de oferecer suporte jurídico, a Comissão vai garantir a orientação sobre questões que envolvem a intolerância religiosa, auxiliando umbandistas, candomblecistas e afins. A iniciativa buscará ainda criar um ambiente de conscientização dentro da advocacia sobre a importância de preservar o direito ao culto e à manifestação cultural das religiões afro-brasileiras.
“A criação dessa comissão é um marco na proteção jurídica das religiões de matriz africana. A OAB, com essa iniciativa, reconhece a necessidade de dar voz e amparo às comunidades que têm sofrido ataques constantes. Vamos trabalhar para garantir que o direito ao culto seja respeitado e para enfrentar a intolerância com firmeza”, afirmou Márcio de Jagun, Babalorixá e presidente da Comissão.
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Centenas de decisões judiciais estão indo contra a nossa Constituição de 88 com a omissão da OAB, não seria a hora de fazer
uma Comissão da advocacia do Estado de Direito da Constituição presidida por Ives Granda Martins?!
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