Prefeito Bruno diz que baixa arrecadação dificulta novos investimentos em Quatis

by Diário do Vale

Quatis – O município de Quatis completou na semana oito meses de governo, e apesar de ser unânime em afirmar que a baixa arrecadação do município é um dos entraves para novos investimentos, o prefeito Bruno de Souza (PMDB), garante, no entanto que esses problemas não têm deixado à prefeitura estagnada.

Segundo Bruno, Quatis tem uma das baixas arrecadações do estado do Rio de Janeiro. No caso das transferências do ICMS, por exemplo, que representam a maior fatia das receitas do município, Quatis ocupa hoje a 75ª posição entre as 92 cidades fluminenses.

E entre as quatro cidades da região das Agulhas Negras, o prefeito explica que Quatis ocupa o último lugar no ranking de repasses provenientes desta receita. Já o volume de receitas próprias é muito pequeno diante do volume de recursos repassados pelo Estado e a União.

Nos quatro primeiros meses deste ano, por exemplo, dos quase R$ 11 milhões relacionados a impostos que entraram nos cofres municipais, explica Bruno, o montante de receita própria não chegou a R$ 400 mil. O restante veio das transferências externas.

– Portanto, a falta de recursos financeiros é um dos problemas que enfrentamos desde o nosso primeiro mandato. Esse fato, no entanto, não tem deixado à prefeitura estagnada. As obras e serviços em andamento ou já concluídos mostram que não estamos parados diante da crise. Além disso, estamos com os salários do funcionalismo rigorosamente em dia – destaca.

Na opinião do prefeito Bruno, a falta de recursos financeiros em Quatis causada pela baixa arrecadação, que sempre foi um problema para os gestores da cidade, vem se agravando ainda mais neste ano em razão da crise econômica do Governo do Estado e do Governo Federal, que diminui de forma substancial o volume de transferências externas ao Município de Quatis.

Medidas para redução de gastos

Quando ocorreram os primeiros sinais da crise econômica nacional, Bruno diz que imediatamente baixou um decreto determinando algumas medidas como redução de gastos com energia elétrica; telefone; combustíveis; viagens de funcionários a trabalho para outras cidades; conciliação das viagens realmente necessárias para a mesma data, e o mesmo destino, em um veículo só; utilização controlada dos veículos oficiais, incluindo máquinas e caminhões; diminuição de horas extras; e controle na nomeação de cargos em comissão.

– Este decreto continua em vigor até hoje. Com as economias geradas pelas medidas que adotamos neste sentido, estamos conseguindo recursos para realizar as obras que se encontram em andamento e as que já concluímos este ano. Nesta semana mesmo nós entregamos as obras de reforma da Escola Municipal Julieta Sampaio, no Centro, que praticamente se transformou numa escola nova. Essa obra, aliás, é fruto de uma parceria com o Governo Federal. Estamos, portanto, buscando apoio no Governo Federal, ciente das dificuldades que a União também passa. Já os recursos próprios são priorizados para os investimentos e o funcionamento da máquina pública – ressalta.

Em relação aos projetos e investimentos que a prefeitura não conseguiu terminar no seu primeiro mandato, o prefeito Bruno afirma que iniciou durante a sua primeira gestão várias obras e que vai entregá-las à população ainda neste ano de 2017.

– Uma delas, aliás, foi entregue nesta semana: a reforma geral da Escola Municipal Julieta Pereira Sampaio, no Centro. Nos próximos dias, estaremos concluindo a construção da nova escola quilombola de Santana, que será entregue também ainda neste mês. A construção da Praça dos Direitos Humanos se encontra na reta final, e também vai ser inaugurada neste segundo semestre. A Praça dos Direitos Humanos terá quadra poliesportiva, pista de caminhada, academia de ginástica ao ar livre e mesas destinadas a jogos, entre outros equipamentos urbanos. Vamos inaugurar ainda o CRAS do Jardim Pollastri (Centro de Referência de Assistência Social) – conclui.

 

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2 comments

الفتح - الوغد 15 de agosto de 2017, 19:28h - 19:28

Como um lugar desses, assim como Pinheiral, consegue se emancipar se não é viável economicamente? Essas duas são, em sua quase totalidade, dependentes dos municipios vizinhos para praticamente tudo!…

Alexandre 13 de agosto de 2017, 19:13h - 19:13

Quatis precisa de uma empresa grande!!!…

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