
Em busca de solução: Picciani discute com prefeitos texto de projeto de lei que destina recursos para custeio do Hospital Regional
Rio e Sul Fluminense – Os prefeitos integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba (Cismepa) se reúnem nesta terça (28), no Rio, com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB). O encontro foi proposto pelo deputado estadual Edson Albertassi, em reunião realizada no dia 17 de junho.
Eles vão discutir os termos de um projeto de lei que vai destinar ao hospital as contrapartidas pagas por indústrias que se instalaram na região com incentivos do governo estadual. A ideia do projeto foi do próprio Albertassi, que a apresentou aos prefeitos. Ele mesmo se encarregou de acertar com Picciani a data e horário da reunião, que contará também com a presença do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Marco Capute.
O hospital, que está com as obras na sua reta final, deve começar a funcionar de forma gradativa, priorizando as necessidades da região, como o Centro de Imagens – com Raios X, tomografia e ultrassonografia – e o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com 40 leitos, sendo 30 para adultos e 10 leitos pediátricos.
Para ampliar o funcionamento, é necessário um volume de recursos significativo, que, em princípio, seria fornecido pelas prefeituras dos municípios atendidos pelo hospital. No entanto, a crise econômica que atinge todo o Brasil fez os orçamentos das prefeituras sofrerem grandes reduções, e um funcionamento do hospital poderia ser comprometido, sem ajuda dos governos estadual e federal.
Durante o encontro do dia 17, o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto (PMDB) afirmou ao secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Junior, que os municípios não têm condições de arcar com os custos do Hospital Regional sem a ajuda financeira federal.
Além da destinação de parte das contrapartidas de incentivos fiscais, também foram sugeridas, como formas de captação de recursos, contrapartidas por financiamentos recebidos do BNDES e parte do valor pago como pedágio pelos carros que passam pela Rodovia Presidente Dutra, já que, por lei, uma parcela desse valor se destina a seguros para cobrir atendimento a acidentes ocorridos na estrada.
2 comments
Bateu o desespero. As eleições municipais estão chegando e não tem solução para o funcionamento do hospital com prédio quase pronto, porém com risco de ficar vazio. Uma construção daquele tamanho, localizado fora do centro urbano, só para se tirar um raio X. Que relação custo versus benefício teremos? Pelo menos já chegaram a conclusão, depois de 4 anos de obra, que o hospital pode atender possíveis acidentados da Dutra, o que não era a ideia original. Falta saber se pacientes em condições de andar, funcionários, parentes e outros visitantes vão ter direito a bilhete único para chegar lá (municipal e regional).
O Prefeito de Volta Redonda, o coronel SARUÊ, já anda prometendo inaugurar esse Hospital. Com certeza, antes das eleições ele vai dar um jeito de inaugurar uma sala nesse Hospital e vão fazer um barulho danado.
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