Volta Redonda – O projeto ‘O Futuro da Minha Cidade’ iniciará, no próximo dia 10 de março, sua segunda fase. A reunião será realizada às 18 horas, na sede da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas – de Volta Redonda, e marca o início da segunda fase da iniciativa. O objetivo é a mobilização de um grupo de “apaixonados” pela cidade, que vai debater e propor uma linha mestra para o desenvolvimento sustentável de Volta Redonda por vinte anos. Em uma entrevista coletiva realizada na sede da representação regional da Firjan, o presidente do Sinduscon-SF, Mauro Campos, afirmou que a iniciativa contará principalmente com a participação de entidades representativas de diversos segmentos sociais.
— As entidades são parte essencial do processo, porque as pessoas, como indivíduos, tendem a se concentrar no passado, enquanto organismos governamentais e partidos políticos costumam se concentrar no momento presente, no exercício do mandato atual. Já as empresas, por mais que sejam bem-intencionadas, sempre serão objeto de suspeita de que estejam buscando benefício para si mesmas. As associações de classe, sejam empresariais ou de trabalhadores, e outros segmentos da sociedade civil estão mais aptas a pensar o longo prazo, que é o que precisamos — afirmou.
O resultado do projeto será um planejamento de longo prazo, prevendo uma série de medidas estruturantes que serão apresentadas a todos os candidatos a prefeito da cidade, com o objetivo de que eles se comprometam com elas.
— A força desse projeto vem exatamente disso: nenhum político, independente de orientação ideológica, vai se furtar ao compromisso com uma série de medidas propostas não por partidos ou indivíduos, mas por entidades que representam o setor produtivo e a sociedade como um todo — declara, destacando que o objetivo não é interferir no trabalho dos políticos eleitos, mas dar a eles uma linha mestra de trabalho, que cada um vai desenvolver de acordo com suas características administrativas e crenças ideológicas.
Sem partidarismo
Mauro explica que a proposta é criar um conselho de desenvolvimento, como na experiência de Maringá, independente de partidos políticos ou governantes.
— Esse conselho define um plano, que forma uma coluna vertebral para ações de governo, que serão cobradas pela sociedade organizada. São propostas suprapartidárias, elaboradas por representantes da sociedade organizada e por entidades de cunho técnico e reconhecido conhecimento, que transcendem projetos de grupos políticos, voltados para mandatos. Na prática, esses projetos de longo prazo criam metas estruturantes que cada governante colabora para atingir, evitando descontinuidade de iniciativas , aquelas obras que um governo inicia e outro abandona — disse.
Apoio
Participaram da reunião, declarando apoio ao projeto, a presidente do Metalsul, Adriana Silva, o presidente da Aciap-VR, Joselito Magalhães e o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Sul Fluminense, Sergei Lima. De acordo com Mauro, eles representam parte das entidades que já aderiram ao projeto.
1 comment
Esse Maurinho tá achando que o povo é bobo. Nunca fez absolutamente nada pela cidade e agora quer posar de salvador da pátria. É lógico que ele tá promovendo esse evento pq quer ser prefeito, ou se candidatar. REpito. nunca fez nada pela cidade.
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