Volta Redonda – O Sind-Justiça, que representa os servidores do Poder Judiciário no Estado do Rio, promoveu na tarde desta terça (26) um ato de protesto contra um estudo que está sendo feito pela Corregedoria Geral da Justiça no Estado do Rio de Janeiro e que pode causar uma drástica redução no número de profissionais que atuarão nos processos que correm em Volta Redonda. O estudo propõe que 33 dos 51 serventuários da Justiça que atuam nos cartórios de Volta Redonda passem a trabalhar à distância em processos que correm no Grande Rio.
— Isso vai afetar diretamente a qualidade e a velocidade da prestação de serviços judiciais em Volta Redonda. As varas criminais, por exemplo, passariam a ter apenas três pessoas trabalhando em seus cartórios, das sete que existem atualmente. As outras quatro estariam aqui na cidade, mas trabalhando à distância em ações que correm a cerca de cem quilômetros daqui — disse Tony Vieitas, delegado sindical do Sind-Justiça em Volta Redonda.
Vieitas acrescentou que os maiores prejudicados pela implantação do estudo seriam os cidadãos que dependem da Justiça na cidade.
— A redução no número de serventuários vai afetar diretamente quem recorre à Justiça. Será humanamente impossível que os processos e serviços cartorários permaneçam caminhando no ritmo atual. Ao chegar ao cartório, o advogado ou a parte que ele representa verá muitos servidores sentados trabalhando, mas isso será uma “ilusão de ótica”, porque eles na verdade estarão atuando em processo de sabe-se lá onde — declara.
O presidente da seção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Volta Redonda, Alex Martins, afirmou que vai apoiar os serventuários, porque a reivindicação deles, no sentido de que esse estudo não seja implantada, é importante para tida a população.
O presidente da seção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Volta Redonda, Alex Martins, afirmou que vai apoiar os serventuários, porque a reivindicação deles, no sentido de que esse estudo não seja implantado, é importante para toda a população.
— A OAB de Volta Redonda vai oficiar ao Tribunal de Justiça, em busca de uma solução negociada que evite a implantação dessa decisão. Acreditamos que o diálogo vai gerar bons resultados, mas se isso não ocorrer estamos dispostos a levar o assunto ao Conselho Nacional de Justiça — disse Alex Martins.
Sind-Justiça protesta contra possível redução no número de serventuários
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