Volta Redonda
O vereador pastor Washington Uchôa (PRB) solicitou ao prefeito Samuca Silva (Podemos) que sejam feitos todos os esforços possíveis para que sejam criadas mais duas Escolas Municipais, colocadas à disposição do município pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, que passariam a funcionar nos prédios onde funcionavam as Escolas Estaduais Acre e Maranhão, aumentando assim a Rede Municipal de Educação. Criando novas vagas para os alunos dos bairros Siderópolis e Eucaliptal e novos empregos para os profissionais de Educação e para o pessoal de apoio.
– O investimento em educação deve ser uma constante preocupação do Governo Municipal, não só para aumentar as vagas para o Ensino Fundamental como também para criar novos empregos para os profissionais de educação e para o pessoal de apoio. Já que existem os prédios colocados à disposição pelo Governo do Estado, nada mais justo que aumentar a rede municipal de ensino, demonstrando assim uma preocupação do Governo com a Educação – disse Washington.
fez um requerimento ao prefeito solicitando que a prefeitura entre em entendimento com o Governo do Estado para evitar o fechamento de escolas em Volta Redonda.
Alerj
Na última semana a Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) aprovou regras para fechamento de escolas estaduais. O fechamento e a transferência de escolas sob administração do Estado — incluindo as escolas técnicas — vão passar a depender de pareceres do Conselho Estadual de Educação e do respectivo Conselho Escola Comunidade. É o que determina o projeto de lei 2.963/17, dos deputados André Ceciliano (PT) e Flávio Serafini (PSol), aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no dia 07 de junho, em redação final. O texto seguiu para o governador Luiz Fernando Pezão, que terá até 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto.
A proposta valerá para todas as escolas da rede pública de ensino do Rio administradas pela Secretaria de Estado de Educação, além das unidades de educação básica da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), que são vinculadas à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social.
Segundo o texto, os conselhos escolares deverão se pronunciar considerando a justificativa das secretarias, a análise do impacto do fim da unidade e a manifestação da comunidade escolar. Os pareceres serão divulgados no Diário Oficial e no site da Secretaria de Educação.
O projeto estabelece que, caso os conselhos sejam contrários, deverão apresentar propostas alternativas ao fechamento. Se for comprovado que não é possível manter a unidade de educação, a secretaria responsável pela escola será obrigada a indicar outra, com localização próxima, para atender à população. “Nos últimos dez anos, foram fechadas no Rio cerca de 230 unidades escolares. Isso tem um impacto muito negativo na oferta de educação para a população. É necessária a criação de um mecanismo de controle”, justifica Serafini.
Ceciliano lamenta o fechamento das instituições de ensino. “O ideal seria que não precisássemos disciplinar o fechamento de escolas, mas infelizmente isso vem acontecendo. A gente devia era estar fechando presídios, não as escolas que trabalham o futuro do cidadão. Só a educação vai resolver o problema da violência, não vejo outro caminho. Deveríamos estar abrindo escolas e melhorando a qualidade do ensino das que já existem”, defende o deputado.
6 comments
Bela oportunidade para o Diário do Vale fazer um raio-X das nossas escolas resondendo o número de alunos, o número de professores, número de alunos por classe, quais escolas funcionam nos 3 turnos, quais necessitam de reforma, onde falta merenda, uniforme, biblioteca, laboratório etc.
Haverá verba suficiente para a manutenção das novas escolas propostas pela “incelência” ? Porque abrir escola é a parte mais fácil. A manutenção da mesma, em boas condições de funcionamento, incluindo aí a contratação de funcionários e professores é que costuma fazer a diferença, que no caso do Brasil, é invariavelmente para pior. Com a palavra a incelência e a SME.
Há pelo menos 4 escolas no entorno da escola Maranhão ( Piauí, São Paulo, Niterói e Roosevelt) nenhuma delas está com a capacidade de vagas preenchidas. Faltam professores para os alunos que tem. Abrir escola é marketing, compromisso com a população e manter um ensino de qualidade. Melhor uma escola funcionando bem do que três precáriamete.
Concordo totalmente! Do que adianta manter abertos prédios que geram alto custo de manutenção se há outros que não estão totalmente ocupados?… Temos que parar com esse oba-oba politiqueiro, jogar pra torcida (para os eleitores)…
O bom político é aquele que realiza proposições coerentes e factíveis. O eleitor brasileiro tem que aprender a votar questionando não O QUE fazer, mas sim o COMO vai fazer…
Isso é um absurdo.
Fechando escolas? Deveriam reestruturar.
Parabéns a este Vereador por ter levantado esta opção.
Espero que o Diário do Vale permaneça esta notícia durante o dia todo para que as pessoas possam tomar conhecimento deste absurdo.
País de Terceiro mundo é isso aí… fecham escolas e constroem presídios…é um absurdo uma escola como a Estadual Rio de Janeiro na Sessenta não ter mais o curso noturno… e tem q ser cursos de algo que dê mais interesses aos jovens..daqui a 20 anos mais de 700 profissões iram acabar…aquilo q a máquina faça melhor…o homem perde a ocupação…
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