Volta Redonda – Depois de velado na Câmara Municipal de Volta Redonda, o corpo do colunista Mário Sérgio Costa, do jornal DIÁRIO DO VALE, seguiu para o Cemitério Portal da Saudade, onde foi cremado ontem (7), com a presença de familiares.
Para o esposo e companheiro do colunista, Jefte Pereira de Castro, o Mário vai fazer muita falta a todos, pois ele era muito querido.
– Ele era maravilhoso, era o meu caminho, era tudo para mim, onde vivíamos juntos desde 1991, como união estável, e como casados desde 2013. Uma união de mais de 30 anos. Ele era uma pessoa sensacional, companheira e muito ligado a mim – disse, emocionado.
De acordo com o Jefte, Mário estava muito bem de saúde e a sua morte repentina foi uma grande surpresa para todos. “Ele estava muito bem, acordou cedo com disposição como sempre faz, tomou o seu café da manhã e disse que queria cortar o cabelo, se esquecendo de que o salão não funcionava na segunda-feira. Ele chegou a ir ao banco dirigindo e só quando retornou é que me disse que não estava se sentindo bem, vindo a falecer na parte da tarde”.
Para o irmão caçula Carlos Costa, que mora em Belo Horizonte, o Mário Sérgio não era só um irmão, ele era também um grande amigo, atencioso e muito querido por todos da família.
– Ele era um grande companheiro, e como moro em Belo Horizonte, aonde trabalho como decorador e designer, sempre vinha para Volta Redonda auxiliá-lo nos eventos que ele promovia. Ele também sempre teve muita saúde, e sempre se cuidava. Com a perda dele a sociedade de Volta Redonda perde também um excelente colunista, com certeza – destacou Carlos Costa.
Além de grande profissional, um grande amigo
A jornalista e empresária Angélica Leal, proprietária da AD7 Comunicações, antiga ComunicTV, era muito amiga do Mário Sérgio e falou como esta amizade e admiração pelo colunista foi crescendo aos poucos.
– Antes de nos tornarmos amigos eu já era uma grande admiradora do trabalho do Mário, mas eu o imaginava completamente diferente. Na foto do jornal ele parecia intocável, ele sempre foi muito respeitado na região, principalmente pela alta sociedade. Há uns 8 anos mais ou menos nos conhecemos e eu me encantei com o jeito dele, eu sempre falava para ele que eu nunca tinha conhecido alguém com tamanha elegância, um homem discreto e que não falava mal de ninguém, era algo impressionante. Me lembro uma vez que uma amiga dele fez algo bem grave e ele simplesmente se afastou e nunca falava mal dela, só contava o que tinha feito com ele – disse.
Segundo Angélica, o Mário era especial e bem diferenciado, um tom doce na voz e de uma elegância natural.
– O Mário não era forçado, era bom ouvinte, bom amigo, bom parceiro de trabalho e eu sempre comentava com alguns amigos que eu não entendia esse carinho e respeito tão diferente que ele tinha por mim e pelo meu trabalho – declarou.
Com o tempo, a jornalista afirmou que a admiração por ele passou a ser mútua e apesar de já ter recebido alguns prêmios na vida como jornalista, o único que ela admitiu que ainda ficava esperando era o Catavento, que foi o último prêmio que recebeu. “Ele demorou para me dar”, comentou, emocionada.
De acordo com Angélica, em todos os eventos do Mário, ela estava lá para cobrir.
– E sempre ele me ligava dizendo que eu estava demorando, por causa disso comecei a não me atrasar mais, e mesmo sem poder, eu dava um jeito e passava lá. O Mário foi e será sempre uma pessoa muito importante na minha vida, sou muito grata a todo apoio profissional que ele me deu. Há um mês sonhei com ele e fiquei preocupada, mandei uma mensagem para ele no Facebook e ficamos de marcar um café, que infelizmente não aconteceu, mas com certeza ele está agora levando para o céu palavras de doçura e amor – ressaltou.
De acordo com familiares, as cinzas de Mário Sérgio deverão ser lançadas no mar de Copacabana, um dos locais preferidos do colunista.