Volta Redonda – O delegado titular da 93ª DP (Volta Redonda), Edézio Ramos, disse a um jornal carioca que a apreensão na tarde de segunda-feira (6) de quase 8 mil pinos de cocaína e cerca de cem seringas com “maconha líquida”, conhecida também como óleo de butano, é uma situação bastante nova na cidade. As drogas estavam dentro de um carro que foi interceptado na Rodovia Presidente Dutra, na entrada de Volta Redonda.
O veículo era conduzido por um homem, de 32 anos, que foi preso. Ele é suspeito de trazer os entorpecentes do Complexo da Maré e Nova Holanda, para ser entregue no Morro da Conquista, no bairro Santo Agostinho, em Volta Redonda.
O butano que dá nome à “maconha líquida” é, na verdade, utilizado na extração do tetra-hidrocanabinol (THC), que é a substância psicoativa encontrada nas plantas do gênero Cannabis. Ao entrar em contato com a matéria orgânica, o gás produz uma espécie de óleo que contém uma concentração de THC bem maior do que encontrada nos brotos.
Ainda de acordo com o delegado, as seringas que contêm o óleo não têm agulha. Isso porque a droga é aquecida e inalada com a ajuda de um vaporizador, como um cachimbo ou cigarro eletrônico, por exemplo, e não injetada. Dessa forma, a substância tóxica segue para os pulmões e tem um poder entorpecente muito maior do que as outras formas.
Segundo especialistas, a utilização desse gás é prejudicial. A inalação pode deixar resquícios no organismo e causar danos neurológicos.
A droga impressionou os agentes devido ao alto teor de pureza e grande potencial alucinógeno.
Fonte: Jornal Extra
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Não libera por interesses obscuros, todo o mundo esta errado so o Brasil esta certo.
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