Cláudio Castro toma posse como governador do Rio neste sábado

by Diário do Vale

Rio – O governador Cláudio Castro toma posse, neste sábado (01), às 10h, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na cerimônia, Castro presta o juramento constitucional e assina o termo de posse. Às 14h, o governador faz um pronunciamento no Palácio Guanabara.

Em nota a imprensa, Castro disse que manterá o diálogo para superar desafios. “Mais do que nunca,  manterei o diálogo para pacificar o Rio de Janeiro e unir esforços no enfrentamento à Covid-19, à fome, à pobreza e pela geração de empregos”, disse o governador, após decisão do Tribunal Misto.

Witzel 

Castro toma posse após o Tribunal Especial Misto aprovar por unanimidade o impeachment de Wilson Witzel, que perdeu definitivamente cargo de governador do Rio de Janeiro. O tribunal também decidiu que Witzel ficará inelegível por cinco anos. O deputado Alexandre Freitas (Novo) foi o único que divergiu e votou pelo afastamento de quatro anos, mas foi voto vencido.

O relator do processo de impeachment, deputado Waldeck Carneiro (PT), foi o primeiro a votar, e além do afastamento definitivo e condenação do governador afastado por crime de responsabilidade, também pediu pela inelegibilidade por cinco anos. Witzel foi acusado de participar de uma caixinha de propina paga por Organizações Sociais (OSs) na área da Saúde, inclusive na liberação de restos a pagar. O valor total de propina arrecadado pelo grupo teria sido de R$ 55 milhões.

A defesa de Witzel negou todas as acusações e chegou a pedir a anulação de todo o processo de impeachment desde sua origem, por supostas nulidades. Contudo, o pedido foi rejeitado por unanimidade.

Alerj 

O deputado Luiz Paulo (Cidadania) – autor do pedido de impeachment com a deputada Lucinha (PSDB) – afirmou que documentos, escutas telefônicas e o conjunto de depoimentos levaram à convicção de que Witzel cometeu crime de responsabilidade. Para os autores, o governador atendeu a interesses ao requalificar a organização social Unir Saúde, que já tinha sido impedida de prestar serviços ao estado por irregularidades. Já sobre a Iabas, entidade que recebeu R$850 milhões para construir sete hospitais de campanha, o deputado ressaltou que não se tratava de empresa de engenharia e concluiu que havia um esquema montado na secretaria para pagamento de propina nos contratos.

“O governador e o ex-secretário de Saúde Edmar Santos eram os tomadores de decisão da SES. Criou-se uma organização na secretaria para praticar atividades fraudulentas. O réu negou princípios básicos da administração. O verdadeiro vírus na SES era a corrupção. Foi criada uma estrutura hierárquica, devidamente escalonada e comandada pelo governador. Ficou provada e demonstrada a existência de crime de responsabilidade”, declarou o parlamentar.

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4 comments

Luís Sérgio Pezão Cabral Anthony Witzel 1 de maio de 2021, 21:36h - 21:36

Agora os “pagódi” em festas de aniversário vão ser liberados!

Felippe Gottsching 1 de maio de 2021, 09:09h - 09:09

Rio de janeiro é a latrina do Brasil

Revoltante 1 de maio de 2021, 08:29h - 08:29

Médicos, políticos, policiais, tudo fazem juramento quando se tornam. Mas depois meu camarada, é pau no lombo do cidadão! Só descaso com os pobres.

Laticinea 1 de maio de 2021, 18:44h - 18:44

Este governador confessou bem,com DinDin da Cedae,aumento do GNV,sacrificando aqueles que depende do combustível para sobreviver.

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