Volta Redonda – O Hospital São João Batista (HSJB), principal unidade de urgência e emergência da Rede Municipal de Saúde de Volta Redonda, ultrapassou a marca de 18 mil atendimentos entre março e julho de 2020, os cinco meses da pandemia pela Covid-19. Os pacientes estão divididos em clínica médica, cirurgia geral e buco-maxilo, ortopedia, pediatria e gineco-obstetrícia (maternidade). Além dessas especialidades, o hospital conta agora com 20 leitos de enfermaria e dez de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para infectados pelo novo coronavírus.
Um dos mais de seis mil pacientes atendidos na clínica médica do São João Batista nestes cinco meses de pandemia foi Cesar Henrique de Oliveira Possodelli, de 57 anos. Ele ficou internado por dez dias em tratamento por conta de uma pneumonia. “Cheguei com muita dor no peito e a suspeita era infarto. Imediatamente, fiz todos os exames indicados e diagnosticaram pneumonia. Por conta da suspeita de Covid-19, cheguei a ficar em isolamento até o teste dar negativo para a doença. Só tenho a agradecer o atendimento que tive no hospital. A equipe é ótima, atenciosa e competente”, afirmou Cesar, que teve alta na última segunda, dia 03.
Entre pouco mais de 3,5 mil pacientes da maternidade, entre março e julho, estava Lourdes Neves Dias de Oliveira, acompanhada pelo marido Gilberto Dias de Oliveira. Os dois comemoravam o nascimento prematuro de José Guilherme. “Comecei a sentir as contrações, mas não achei que era o bebê. Estava com 37 semanas e fiz acompanhamento durante toda gravidez. Tenho muito que agradecer às equipes da unidade básica do Santo Agostinho, da Policlínica da Mulher e agora do São João Batista. Fui atendida imediatamente e está tudo ótimo comigo e com o meu filho”, falou.
A secretária de Saúde de Volta Redonda, Flávia Lipke, lembrou que o São João Batista é referência no atendimento de urgência e emergência e está funcionando normalmente neste período de pandemia. “A única mudança foi a transferência do atendimento ambulatorial para o Centro Municipal de Saúde (antigo Santa Margarida) para evitar aglomeração no hospital e abrir espaço para o setor reservado para pacientes com Covid-19”, disse.
O hospital também é referência em traumatologia e, neste período de pandemia, mais de três mil pessoas passaram pelo setor de ortopedia. Jaqueline Cândida Gabriel, de 41 anos, por exemplo, espera cirurgia por conta de um tombo dentro de casa.
4 comments
Só faltou explicar a insatisfação dos profissionais de saúde com salários atrasados, falta de materiais, que foi confirmado pelo CREMERJ. Uma matéria sem sentido tentando tampar o sol com a peneira. Atendimento ñ faz mais que obrigação, pra isso está lá, agora com as condições mínimas para dar segurança aos usuários.
Só faltou dizer a OS está atrasando pagamento dos funcionários, não tem isolamento de pacientes com Covid e dos 10 leitos de UTI somente 5 são completos.
Eh nem tudo verdade mesmo, na seg dia 27/07 minha mãe teve q ficar no isolamento por conta do Covid até a hora de ser transferida para o Regional, e nesse período de 11 da manhã até umas 18h mais ou menos ela ficou com frio sentada em um banco, gelado, recebendo oxigênio em tempo de de ter uma pneumonia, com muito custo lhe arranjaram um cobertor, só fiquei sabendo disso, pq ela teve alta hj , e me relatou isso. Graças a Deus ela tá bem
Além disso que não existem esses 20 leitos de enfermaria kkkkk
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