Fazenda do Ingá terá parque para os amantes de ciclismo

by Diário do Vale

A obra terá todas as autorizações ambientais necessárias 

Volta Redonda- As obras do projeto Bike Park, na Fazenda do Ingá, que fica no bairro Santa Cruz, serão iniciadas a partir desse mês. A finalidade é criar um parque para a prática de ciclismo modalidade MTB, que abrange vários tipos de terreno e aventura, suas bicicletas tem especificações para cada modalidade. Tudo será feito graças a uma parceria entre a CSN e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O projeto prevê a demarcação de trilhas de acordo com padrões técnicos da IMBA (Internacional Mountain Biking Association). Serão adotados critérios que integram a segurança, o bem-estar dos usuários e a conservação do meio ambiente, sem ferir a legislação municipal no que tange a operação do Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá.
O projeto, que será financiado pela CSN por uma consultoria especializada, visa preservar o ecossistema existente, integrando as trilhas do Parque Municipal. A execução das obras será feita pela empresa CBSI. Atualmente, o parque está fechado para os ciclistas e não há previsão ainda para o uso das trilhas. Somente após o término das obras, sem prazo ainda para conclusão.
A obra terá as autorizações ambientais necessárias e será acompanhada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente seguindo as exigências ambientais. As trilhas terão um conceito de uso compartilhado, que contribui para que os visitantes e os ciclistas ajudem na preservação do espaço, embora as regras de uso ainda necessitem de adequações.

O projeto

O projeto prevê a criação de 4 trilhas totalizando 5,4km de extensão que ampliarão os circuitos existentes, além da instalação de uma estação de apoio para manutenção de bicicletas. As trilhas serão sinalizadas por níveis de dificuldade e vão funcionar como incentivo à prática do esporte, de acordo com o nível de habilidade, incluindo trajetos mais fáceis até um extremamente difícil, segundo o sistema de classificação da IMBA.
A classificação das trilhas apresentado pelo IMBA é o sistema internacional de classificação de trilhas para a prática do ciclismo de montanha. Ele se aplica melhor à modalidade, mas também é aplicável a outros usuários, como caminhantes. A intenção é melhorar a experiência do usuário para que se torne um frequentador do local.
Para ajudar na execução do projeto, ciclistas que frequentam o Parque foram convidados a participar de uma pesquisa on-line, para identificação do uso predominante do espaço. Com base nas respostas, constatou-se que as modalidades mais praticadas são o mountain bike cross country, o ciclismo em estrada e o ecoturismo.
Sobre o Parque
O acesso ao Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá é feito pela Avenida dos Combatentes, no bairro Santa Cruz. Com 211 hectares, o Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá é a maior área verde da cidade. Cerca de 90 hectares são cobertos por mata atlântica nativa e trechos reflorestados.
O local pertence ao município desde 1955, foi adquirido com o intuito de aproveitar o seu potencial hídrico para abastecer parte do então núcleo urbano. Em 1962, um convênio foi assinado com o Ministério da Agricultura para a criação do Parque Florestal Municipal, condição que permaneceu até 1988, quando foi transformada em Área de Proteção Ambiental, pela Lei Orgânica do Município. Dessa forma, o local não pode possuir nenhuma forma de urbanização.  Projeto prevê a demarcação de trilhas de acordo com padrões técnicos internacionais

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3 comments

Wilson viana muniz 25 de junho de 2021, 19:46h - 19:46

So esqueceram de avisar que la dentro e o berço da jararaca amanhã armadeira entre outros
Eu so morador da fazenda do inga

Esqueceram de avisar para não usar drogar nas trilha ja existentes e a segurança que não tem

Roubos e outras praticas qie fazem ha noites nas estradas
E um erro que estam fazendo aqui na fazenda .

Bem so vam abri o olha quando houver uma morte e a prefeitura ser responsabilizada

Tucamo 25 de junho de 2021, 11:58h - 11:58

O ciclismo foi o esporte que mais cresceu em VR durante a pandemia. As academias esvaziaram e o pessoal optou por pedalar. Só que a cidade é inimiga dos ciclistas. Os motoristas não respeitam as bikes e a prefeitura não fomenta o ciclismo, não instala placas, não cria ciclofaixas, não tem um projeto junto com o governo estadual para melhorar a segurança dos ciclistas nas estradas….VR tem um potencial enorme para as bicicletas e para geração de renda nesse setor.

Mauricio 26 de junho de 2021, 07:02h - 07:02

Realmente, volta Redonda é uma cidade que cobra impostos de cidade moderna e oferece serviços de cidade de interior, um horror andar a pé e ou pedalar nesta cidade.

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