Brasil acima de tudo, é possível?

by Diário do Vale

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Estamos atravessando um momento na política brasileira em que o gol-contra é a palavra de ordem da oposição.
Os parlamentares não estão se guiando apenas por definições políticas para suas decisões.
O jurista Edson Fachin suportou uma sabatina nunca jamais vista em termos do tempo (mais de 7 horas) que ficou à disposição dos senadores e pelas colocações, muitas das quais nada tinham a ver com o que deveria ser sabatinado pelo Senado. O novo juiz do Supremo tinha em sua ficha pregressa o “crime” de ter votado e declarado seu voto na Dilma em 2010.
Por fim, houve-se bem.
Mais tarde, a forra, por um voto: Foi recusado um diplomata de carreira, Guilherme Patriota, indicação da presidente para representar o Brasil na OEA. Seu “crime” maior: ser irmão de um ex-ministro do governo. A única vez que isto aconteceu no senado brasileiro.
Há uma dificuldade de se distinguir a pugna partidária do interesse do Brasil.
O Brasil vive uma crise muito forte. É fundamental que os interesses do Estado estejam acima de questões meramente partidárias.
O Brasil, o Governo, a Oposição estão levando, com sucesso, a briga contra o mais antigo dos males incruado em nossas instituições. A briga contra a corrupção, esperamos todos e, em particular, o povo brasileiro, que seja o início, apenas o início, de um processo que, se levado a efeito até as últimas consequências mudarão, por completo, a vida do brasileiro.
Porém, na contramão deste processo, o Congresso aprovou as doações para campanhas políticas por parte de empresas. Isto é mal, muito mal. É uma porta aberta para a corrupção.

Futebol

O Fluminense dançou feio por conta de filmes já vistos, muito vistos. O Cavalieri acredita piamente na sorte. Vive esperando que os adversários que cabeceiam sistematicamente de dentro de sua pequena área, o façam em cima dele. É uma aposta. Só pode ser uma aposta. Do contrário, seria melhor ele dar dois passos para frente e levantar seus braços e o cruzamento morria.
Ainda sobre a colocação dos defensores, não dá para entender que dois às vezes três adversários, fiquem sem marcação nesses cruzamentos.
Não sei por que cargas d’água, todos os técnicos do Tricolor resolvem que mudança tática durante uma partida significa colocar o Jean na lateral direita. Só pode ser uma orientação superior. Ele sai do meio, vai para a lateral e nada acontece além prejudicar duas posições.
A esperança é que o Fluminense consiga um bom resultado contra o líder, o que é difícil com tantos erros.
Há que corrigi-los e apresentar alternativas de ataque. Por enquanto está de mal a pior.
O Flamengo mandou pro alto o tal do fair-play e acabou conseguindo o empate. Não devolveu o lateral e, na jogada, o Éverton emendou um belo chute que matou o Diego Sousa, o goleiro improvisado. O titular se machucou e o atacante teve que ir para o gol. O Flamengo pressionou, mas não chutou nenhuma vez de fora da área, para desespero do Vanderlei Luxemburgo.
Do Botafogo nem se pode falar nada tal a contribuição do goleiro adversário. Dos quatro gols, dois deles, pelo menos, ele entregou.
A escassez de gols continua a perseguir o Vasco o que compõe um quadro pouco edificante para os cariocas.

Nelson Rodrigues Filho | [email protected]

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