Apesar de avanço da Covid-19, Rio descarta remontar hospitais de campanha

by Diário do Vale

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

Rio de Janeiro- Mesmo que o número de casos de Covid-19 no Rio aumente ainda mais, a Secretaria Estadual de Saúde descarta reativar os hospitais de campanha desmontados no período de queda da doença. A secretaria informou na tarde da quinta-feira, 26, haver 181 leitos de enfermaria e 161 de UTI em unidades de saúde destinadas à doença. Quase metade das vagas de enfermaria e 79% das de tratamento intensivo, porém, estão ocupadas. Segundo a pasta, outras 214, em unidades federais, estaduais, municipais e particulares, “ficarão disponíveis o mais brevemente possível”

O governo do Estado do Rio anunciou a construção de nove hospitais de campanha para atender pacientes de covid-19, mas só entregou cinco, todos já fechados. Um deles ficava na capital, no Estádio do Maracanã (zona norte), e os demais nos municípios de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nova Friburgo. A prefeitura, por sua vez, mantém o hospital de campanha do Riocentro, na zona oeste, que tem 400 leitos de enfermaria e 100 de UTI.

O governo fluminense afirmou ainda que “não utiliza a média móvel para contabilizar os casos da doença”. Seguindo a pasta, esse método, que tenta mitigar os efeitos das grandes variações dos números diários calculando sua média semanal a cada dia, apresenta “distorções nas informações”. Nesta semana, o Estado anunciou que vai adiar cirurgias eletivas (não urgentes) de baixa e média complexidade a partir do dia 7.

Na capital, a prefeitura afirmou que não fechou nenhuma das vagas destinadas ao tratamento da covid-19. Na cidade, 94% das vagas em UTIs estão ocupadas. “Importante reforçar que os pacientes que aguardam leitos de UTI estão internados em setores com os devidos equipamentos de suporte à vida, como monitores e respiradores. Outro dado importante é lembrar que a fila se refere ao SUS, portanto a pacientes da capital e Baixada Fluminense”, explicou a Secretaria Municipal de Saúde.

Nova onda atinge em cheio governo municipal de Niterói

A nova onda da Covid-19 atingiu em cheio a administração municipal de Niterói, na região metropolitana do Rio. O prefeito, Rodrigo Neves (PDT) e pelo menos quatro auxiliares diretos estão doentes, além do prefeito eleito, Axel Grael (PDT) Mas todos estão bem, e até esta quinta-feira, ninguém precisou de internação.

Segundo a prefeitura, além de Neves, estão infectados por causa dnova onda.o novo coronavírus a secretária de Fazenda, Giovanna Victer; a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa; a chefe do gabinete do prefeito, Bárbara Siqueira; e o coordenador de comunicação, Leonardo Caldeira. “Todos passam bem, estão em isolamento domiciliar e cumprindo determinações médicas”, informou a prefeitura, em nota.

Além deles, o prefeito eleito também confirmou a doença. “Realizei o exame de covid-19 por segurança e testei positivo. Estou assintomático e passo bem. Seguindo as determinações das autoridades de saúde, ficarei em isolamento nos próximos dias. Reforço para que todos mantenham os protocolos de segurança. Essa guerra ainda não acabou”, publicou Grael nas redes sociais na quarta-feira.

A covid-19 também atingiu políticos de Maricá, também na região metropolitana do Rio. O prefeito reeleito, Fabiano Horta (PT), está com a doença desde a semana passada. Também foram infectados o vice-prefeito eleito, Diego Zeidan (PT), e o ex-prefeito Washington Quaquá (PT). A situação dos três está sob controle, sem sintomas graves, segundo informaram pelas redes sociais.

Em todo o Estado do Rio, 22.394 pessoas já morreram vítimas da covid-19, segundo a secretaria estadual de Saúde. Até a quinta-feira foram registrados 346.024 casos.

Fonte Agência Estado*

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Leitor 27 de novembro de 2020, 13:55h - 13:55

O Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM-UFRJ sequenciou 96 genomas dos SARS-CoV-2 (Novo Coronavírus) e identificou quatro linhagens diferentes do vírus causador da COVID-19 circulantes em Macaé, entre abril e agosto de 2020. Os dados são essenciais para aprimorar o protocolo de análise de amostras e a futura abordagem médica.

Em termos de novas infecções já podemos falar que a segunda onda é uma realidade em Macaé. Já quanto aos óbitos temos de acompanhar as próximas semanas. Pode ser ainda que o vírus esteja menos letal ou que o tratamento tenha avançado e menos pessoas venham a óbito”, explica Rodrigo.

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