Asfalto-borracha é utilizado em restauração de estradas da região

by Diário do Vale
RJ-122, no trecho de 36 km entre Cachoeiras de Macacu e Guapimirim,  foi a primeira a usar tecnologia (foto: Fernando Almeida - governo do Estado)

RJ-122, no trecho de 36 km entre Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, foi a primeira a usar tecnologia (foto: Fernando Almeida – governo do Estado)

Sul Fluminense – Implantado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) desde 2011 em obras de estradas fluminenses, o asfalto-borracha está sendo utilizado na restauração de mais três rodovias do estado. As intervenções nas RJ-125, RJ-145 e RJ-186 fazem uso do produto, que tem durabilidade 60% maior do que o convencional e custo 40% mais baixo, para o processo de pavimentação.

Com previsão de inauguração ainda este ano, as obras das RJ-125 e RJ-145 reúnem investimentos de mais de R$ 180 milhões. Na primeira, além da pavimentação, estão sendo realizadas fresagem, drenagem, terraplenagem, contenção, alargamento de ponte, sinalização e zoopassagem aérea em 34,5 km de rodovia, no trecho entre Miguel Pereira e Japeri. Já na RJ-145, as intervenções incluem terraplenagem, drenagem, construção de acostamento, ciclovia e sinalização em cerca de 28 km entre Barra do Piraí e Valença.

A obra na RJ-186 – que compreende um trecho de 102 km entre Pirapetinga (Santo Antônio de Pádua) e Bom Jesus do Itabapoana, na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais – reúne, além da pavimentação, construção de acostamento, terceira faixa e alargamento. Os investimentos são da ordem de R$ 280 milhões.

– O asfalto-borracha é uma tecnologia já adotada na Europa e nos Estados Unidos. Com o asfalto tradicional, a restauração do pavimento deve ser feita entre oito e 10 anos, dependendo das condições de uso. Já com o asfalto-borracha de alta viscosidade, a durabilidade sobe para 20 anos. Além de ser mais econômica, essa tecnologia diminui o ruído produzido pela passagem dos veículos, beneficiando diretamente quem mora às margens da rodovia. O material chegou para ficar porque também é ecologicamente correto – disse o presidente do DER-RJ e responsável pela introdução do material no Rio, Ângelo Monteiro.

Novos projetos
Em março deste ano, equipes do DER-RJ estiveram com especialistas estrangeiros para discutir novos projetos, normas de regulamentação, dispositivos de segurança e o aprimoramento do asfalto-borracha, incluindo a apresentação de novas misturas e tecnologias de fabricação do produto.

Primeira estrada beneficiada

A primeira rodovia estadual a receber o asfalto-borracha foi a RJ-122, no trecho de 36 km entre Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, em 2011. O produto possibilita que as camadas do pavimento tenham espessura menor, exigindo menos uso do material. Essas dimensões também aumentam a durabilidade e a segurança dos usuários. A aplicação bem-sucedida nesta primeira obra rendeu ao Governo do Estado, em 2011, um prêmio da Associação Internacional de Pavimentos em Borracha pelo pioneirismo do uso do material no Brasil e na América Latina.
Além da RJ-122, outras duas obras em estradas fluminenses receberam a aplicação do asfalto-borracha: RJ-220 (entre Itaperuna e Natividade) e RJ-151 (entre Visconde de Mauá e Vila de Maringá).

 

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1 comment

leitor 30 de julho de 2015, 17:44h - 17:44

Reforma algumas estradas, mas assim que inaugura a reforma ou asfaltamento abandona, veja a RJ-159, de Falcão até a divisa com MG, cheia de mato alto.

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