Beltrame diz que bases de UPPs serão reformadas até agosto

by Diário do Vale
Mudança: Beltrame começa a colocar em prática plano de reformas nas UPP's (Foto:Divulgação)

Mudança: Beltrame começa a colocar em prática plano de reformas nas UPP’s (Foto:Divulgação)

Rio – O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, disse nesta terça-feira que todas as bases de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) serão “adequadas para o policial trabalhar” até agosto deste ano. A afirmação foi feita durante reinauguração de sete bases que passaram por reformas. Muitas bases funcionam hoje precariamente em contêineres de metal.
“Já era para (os contêineres) terem sido retirados. Já foi dado o comando para que isso fosse feito. As obras que não forem feitas pela prefeitura serão feitas pela Emop (empresa de obras do governo estadual) e pela Secretaria Estadual de Obras. Pretendemos fazer com que, no máximo até o mês de julho ou agosto, tenhamos todas as obras das UPPs em condições que entendemos como adequadas para os policiais trabalharem”, disse Beltrame.
As sete bases de UPPs reinauguradas ontem foram reformadas pela prefeitura ao custo de R$ 1,76 milhão. As bases passaram por intervenções como revisão da parte elétrica, substituição de portas e janelas, pintura, instalação de sanitários, novos pisos e paredes de alvenaria para a divisão de salas.

Caso Amarildo

A Auditoria de Justiça Militar revogou a prisão do major da Polícia Militar Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha acusado de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013. O oficial é acusado, com mais dois policiais, de corrupção ativa de testemunhas no caso Amarildo.
Além do major, tiveram a prisão revogada o tenente Luiz Felipe de Medeiros e o soldado Newland de Oliveira e Silva Júnior. No entanto, tanto o major Edson Santos quanto o tenente Luiz Felipe de Medeiros continuarão presos, porque eles ainda têm um mandado de prisão pela tortura e morte de Amarildo, em processo que corre na 35ª Vara Criminal.
Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho de 2013, durante uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Civil na Rocinha, na zona sul da cidade. Apesar de o corpo nunca ter sido encontrado, o Ministério Público (MP) denunciou mais de 20 policiais militares da UPP pela tortura e morte do morador da comunidade.
De acordo com a Polícia Civil e o MP, Amarildo teria sido levado à base da UPP, no alto da comunidade e morrido depois de uma sessão de tortura.

Flagrante forjado

Dois policiais militares foram condenados nesta terça a 36 dias de prisão por forjar um flagrante durante uma manifestação em 2013, no Rio de Janeiro. O major Fábio Pinto Gonçalves e o tenente Bruno César Andrade Ferreira foram acusados de ter atribuído a posse de um rojão a um manifestante, que foi preso por causa disso.
O falso flagrante foi capturado em vídeo, que mostra o policial revistando o manifestante e jogando o artefato explosivo no chão, como se tivesse caído da mochila do jovem. Os dois foram condenados por constrangimento ilegal, crime previsto no Código Penal Militar.
A pena, no entanto, foi suspensa por dois anos, em condições a serem fixadas pelo juízo da execução penal.

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