Chuva alaga ruas no Centro de Volta Redonda

by Diário do Vale

Rua perto do Royale no Jardim Amália ficou completamente alagada

Volta Redonda – A forte chuva que caiu no início da tarde de sexta-feira (04) alagou diversas ruas no Centro do município. Na Vila Santa Cecília, por exemplo, motoristas tiveram dificuldade para trafegar e pedestres procuraram abrigo. No Aterrado e na Amaral Peixoto também ocorreram alagamentos. Até agora, não houve registro de incidentes graves. Comerciantes estão reclamando que tiveram que parar as vendas para limpar as lojas e calçadas. Com isso, amargaram prejuízo nas vendas e perderam mercadorias, como a dona de uma loja de aluguel de roupas que perdeu vestidos atingidos pela água da chuva. Motoristas também estão limpando carros atingidos pela enxurrada.

A Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Volta Redonda está em estado de alerta decretado pelo prefeito Samuca Silva até 31 de março de 2019. Duas equipes trabalham diariamente, e outras 2 equipes noturnas completam os plantões de 24 horas, acessadas pelo telefone 199.

Motoristas não conseguem trafegar na Amaral Peixoto

O coordenador da Defesa Civil, Leandro Resende, orienta os moradores a não ficarem nas residências em casos de ameaças de inundação ou deslizamentos de terra próximo a moradia.

– O importante para as famílias, principalmente em casos de alagamentos ou deslizamento de terra, sair imediatamente da residência, ir para uma casa de parentes ou locais públicos nos bairros, e acionar a Defesa Civil que daremos uma resposta imediata – frisou Leandro.

O prefeito comentou o decreto para atender a população:

-Nós colocamos todas as secretarias municipais e órgão públicos a disposição da Coordenadoria da Defesa Civil para socorrer os moradores em casos de emergência. Mas antes disso, temos priorizado os investimentos em prevenção com obras, limpezas de córregos e da rede pluvial, preparando a cidade para receber e passar bem pelo período das chuvas, que são essenciais – disse.

Vila Santa Cecília também fica com ruas alagadas

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, o órgão tem fixadas réguas de medição do nível das águas do Rio Paraíba, uma na própria sede, e outras nas margens do rio, em pontos estratégicos que ajuda nas medidas preventivas que são necessárias junto aos moradores ribeirinhos. Dois pluviômetros ativos foram instalados nos bairros Retiro e Santa Cruz que medem a quantidade de chuvas e servem de parâmetros para estudos e futuras ações a serem tomadas.

Os bairros Vila Brasília, Água Limpa, Açude são focos de atenção da Defesa Civil devido a topografia dessas áreas, sujeitos a deslizamento de terras. Mas o coordenador disse que os investimentos feitos pelo poder público, minimizaram os riscos:

“O governo municipal através do Furban, Fundo Comunitário, fez investimentos em contenções de encostas e prossegue com os investimentos preventivos. Nós trabalhamos com cursos e palestras nas escolas, orientação direta com as associações de moradores e monitoramento das áreas. Acredito que todo esse trabalho preventivo minimizou os riscos. Não tivemos nenhuma ocorrência de gravidade para a comunidade”, comparou.

Posto de gasolina que fica no início da Amaral Peixoto fica coberto por água de chuva

 

You may also like

26 comments

Cristóvão 4 de janeiro de 2019, 21:38h - 21:38

esse ponto da vila santa cecília também vive alagado quando chove muito, é um absurdo!!! não dá nem para atravessar do banco do brasil para o mercado popular ou da universidade para o vila hotel

Oleitorvr 4 de janeiro de 2019, 20:58h - 20:58

Imagina aquele pessoal que fez a favelinha no morro da Vila Americana e Santo Agostinho…
Barraco pra todo lado, construção irregular vai cair se der mais 3 chuvas dessas. É colocar nas mãos de Deus pq dos políticos fica com.o está, afinal favela da voto

Jorge Urbano Campos 4 de janeiro de 2019, 19:07h - 19:07

É lamentável, mas as administrações do Municipio não enxergam o óbvio; ou seja toda a água que cai na região a partir do Vila Rica até a Dutra, inevitavelmente vai passar pela Rua 60 e Vila Santa Cecilia, e então o que ocorre, inundações constantes, na Vila Santa Cecilia, se o progresso chega; é bom, mas o poder público tem que ver esses detalhes e não depois do estrago feito. Até quando vamos ver essa situação e o poder constituído fazer de conta que está atuando para sanar essa catástrofe que todo ano acontece.

Abel 4 de janeiro de 2019, 19:03h - 19:03

Volta redonda afundada no próprio esgoto.

Volta Redonda que eu quero 4 de janeiro de 2019, 19:01h - 19:01

É cada vez mais as aguas perdem terrenos para construções, estradas, condominios, onde o solo não consegue absorver como antes, vindo as águas a formarem rios, que esbarram em bueiros e bocas de lobo antigas, não capazes de suportar o grande volume que se forma na Vila(próximo a Hosp do Idoso) e na Amaral Peixoto com Getúlio Vargas. Veja por exemplo as chuvas que caem no Belvedere, Via Rica, Tiradenres, Sideropolis e Sessenta, se juntam com da Vila e Cicuta, se .direcionando para o canal mencionado acima..

A Prefeitura deve realizar estudos para obras capazes de drenar esse volume, aumentando a vazão por baixo da CSN..e da MRS (Ferrovia), pois ao contrário os comerciantes, motoristas e pedestres pagarão um preço muito alto nessas ocasiões de chuvas.

Chimpanzé Reumático 4 de janeiro de 2019, 18:45h - 18:45

Volta Redonda tem alagamento porque é uma das poucas cidades do Brasil 100% pavimentada.
Em Barra Mansa vira lama ou leva o paralelepípedo.

Smilodon Tacinus 4 de janeiro de 2019, 18:39h - 18:39

O ponto mais crítico hoje é a região drenada pelo córrego São Geraldo. É onde enche mais e onde a drenagem é mais complicada e demorada. Exatamente onde ele deixou de correr ao ar livre é onde o problema é mais grave, na região do trevo do JK… Algo tem que ser feito ali, aumentando o calibre da galeria subterrânea. Vale lembrar que aquela área é o centro de convergência das águas que descem de bairros que sofrem adensamento populacional e impermeabilização do solo, como Jd Amália, Morada da Colina, Santa Helena e Rodovia dos Metalúrgicos até a altura do Park Sul (dali em diante, é bacia do Brandão)…

cidadão Kane 4 de janeiro de 2019, 19:02h - 19:02

´Muito bom !! É isso aí, e o povo ignorante de tudo, acha que o caminho é atrair cada vez mais empresas prara as áreas verdes da cidade, pavimentar tudo, inclusive os corregos, escondendo-os por baixo de asfalto e cimento. A gente merece.

zé brega 4 de janeiro de 2019, 19:04h - 19:04

você quase acertou na detecção do problema. certamente o assoreamento do canal sob o posto jk prejudica. ocorre que o canal no aterrado depois da linha férrea teria que sofrer uma intervenção radical, aprofundado-o mais. entretanto, segundo funcionários da própria prefeitura, o inea impõe obstáculos ao aprofundamento necessário.

ZE DAS COUVES 2° 4 de janeiro de 2019, 19:17h - 19:17

…..barra mansa, melhor cidade pra se viver….

Morador de Barra mansa 4 de janeiro de 2019, 18:14h - 18:14

É a capital do Sul Fluminense.

Smilodon Tacinus 4 de janeiro de 2019, 19:02h - 19:02

Pois é. As capitais são as que mais sofrem com alagamentos, devido a densidade da malha urbana…

Kid bengala 4 de janeiro de 2019, 17:41h - 17:41

O solo está ficando impermeabilizado com construções no AMALIA e no Normandia,desce muita água pelas ruas chega rapidamente às galerias pluviais e como consequência alagamentos.

Santos 4 de janeiro de 2019, 23:54h - 23:54

Kkkkk não entendem de nada isso nunca vai ter fim

Curioso 4 de janeiro de 2019, 17:20h - 17:20

Será que a garagem no subsolo da nova drogaria do bairro J. Amália ficou inundada?
Ali perto tem um córrego que foi canalizado e coberto e nunca deu vazão numa chuva dessas e do bairro São Geraldo vem um riacho, onde também fizeram a mesma coisa, só que passando por baixo do JK e sempre que chover muito esses locais vão encher d’água, pois não dá vazão, principalmente agora que fizeram ótimas canalizações na Rodovia dos Metalúrgicos, altura do novo shopping até o posto de GNV daquele bairro. Aí a enxurrada chega mais rápido à Av. Amaral Peixoto, onde nada foi feito para alargar as galerias. E ninguém gosta de fazer obras assim tão caras e que o povo não possa ver depois de prontas.

comerciante 4 de janeiro de 2019, 19:05h - 19:05

sou comerciante que vem de herança de família nasci na Amaral Peixoto pois os alagamentos começarão depois da obra do shopping sempre teve alagamento mais nao dessa proporção

Juan 4 de janeiro de 2019, 17:16h - 17:16

Boa parte disso é por conta dos sem educação que jogam lixo nas ruas

Guto Ferreira 4 de janeiro de 2019, 18:53h - 18:53

Exatamente o que ia dizer…

Robson Pereira 4 de janeiro de 2019, 16:47h - 16:47

Neta área necessita de duas boca de lobo escoar toda esta água!

cidadão Kane 4 de janeiro de 2019, 19:04h - 19:04

2 bocas de lobo pra escoar essa agua toda?? kkkkkkkk
Só se for 2 bocas de baleia orca. ainda assim, talvez …. kkkkkk

revoltada 4 de janeiro de 2019, 16:13h - 16:13

Aquilo preto perto da pickup Strada é uma capivara? Cuidado capivara morde canela….

sei porque conheço 4 de janeiro de 2019, 16:27h - 16:27

Rapaz, num é que é um peixe boi filhote.

Será que desceu lá do Jardim Amália?

Maria 4 de janeiro de 2019, 16:52h - 16:52

Ridiculo vc

Celeco 4 de janeiro de 2019, 17:02h - 17:02

Tambem pensei a mesma coisa.kkkkk

Fred 4 de janeiro de 2019, 17:37h - 17:37

É o Aquadog.

Smilodon Tacinus 4 de janeiro de 2019, 18:48h - 18:48

É um perrengue…

Comments are closed.

diário do vale

Rua Simão da Cunha Gago, n° 145
Edifício Maximum – Salas 713 e 714
Aterrado – Volta Redonda – RJ

 (24) 3212-1812 – Atendimento

(24) 99926-5051 – Jornalismo

(24) 99234-8846 – Comercial

(24) 99234-8846 – Assinaturas
.

Image partner – depositphotos

Canal diário do vale

colunas

© 2024 – DIARIO DO VALE. Todos os direitos reservados à Empresa Jornalística Vale do Aço Ltda. –  Jornal fundado em 5 de outubro de 1992 | Site: desde 1996