Cinco bairros de Resende receberão mutirão contra dengue este mês

by Diário do Vale

Resende – O mutirão contra dengue, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, acontecerá em cinco bairros este mês. Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) contarão com apoio de membros da Secretaria de Obras e Serviços Públicos para iniciar os trabalhos na próxima semana. A escolha das localidades acontece de acordo com a maior quantidade de amostras positivas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença – nas residências.

O cronograma do mutirão contra dengue de março percorrerá os seguintes locais: Jardim Esperança (dia 7); Jardim do Sol (8); Parque Embaixador (9); Campo Belo (10); Barra II (11).

De acordo com o balanço divulgado pelo CCZ, foram realizadas mais de 7.300 vistorias às residências em janeiro e fevereiro, além da eliminação de, aproximadamente, 1.300 possíveis focos de procriação do mosquito Aedes aegypti.

– O trabalho do mutirão da dengue é feito em conjunto com a secretaria de Obras e Serviços Públicos, por meio da coleta de inservíveis, que são os materiais que não têm mais utilidade, para que possamos diminuir a quantidade de materiais descartados nas ruas e, assim, combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Contamos também com a colaboração da população nos 10 minutos semanais para evitar a proliferação do mosquito da dengue – explicou o secretário de Saúde, Tande Vieira.
As atividades acontecem durante todo o ano com visita domiciliar, ações de panfletagem e orientação sobre possíveis depósitos de resíduos, além da explicação sobre a importância dos 10 minutos semanais para eliminar focos do mosquito.

Armadilhas ovitrampa

Além do mutirão para combater a dengue, os profissionais do CCZ realizam semanalmente a distribuição de armadilhas ovitrampa, que são vasos (tipo de planta na cor preta) com uma paleta de madeira dentro.

A ovitrampa é posicionada em um local que simula o ambiente perfeito para a procriação do inseto. Dentro do recipiente é colocada uma quantidade de água que pode ser adicionada uma substância atrativa à fêmea para que ela deposite os ovos no recipiente.

– Este procedimento é feito desde 2019 no município e até 16 de fevereiro deste ano já haviam sido retirados 33.832 ovos de circulação. A ovitrampa nos traz índices de infestação e informações para direcionarmos as ações de forma correta e mais precisa. O CCZ realiza semanalmente a coleta do material, que é encaminhado ao laboratório onde é feita a leitura das paletas e a contagem dos ovos com uma lupa microscópica. Depois é realizado um procedimento específico para eliminar os ovos – finalizou Tande.

 

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