Com pior início na Série B, Voltaço enfrenta o Athletic em BH

Campanha de 2025 é pior que a de 1981, já que o ataque ainda não marcou gols neste ano

by Agatha Amorim

Bruno Santos, artilheiro do time no ano, é a esperança do Voltaço na Série B. (Foto: Raphael Torres/VRFC)

Volta Redonda – Sabe aquela amizade que nasce do nada e, de repente, se torna sua dupla inseparável? É o que está rolando na Série B do Brasileirão. Voltaço e Athletic subiram juntos no ano passado. Fizeram a final da Série C, com título do Volta Redonda. Dividem o mesmo apelido: Esquadrão de Aço.

E até os técnicos têm nomes semelhantes: Rogério e Roger. Atualmente, estão juntos na zona de rebaixamento. O Volta Redonda é o 17º colocado, com um ponto, enquanto os mineiros ocupam a lanterna, zerados. Um início ruim que mostra a dificuldade da Segunda Divisão Nacional.

“Somos a menor equipe da competição. É fato! As pessoas tem que ter essa noção. Nossa briga é para não cair”, sentenciou o treinador do Voltaço, Rogério Corrêa.

Roger Silva, técnico do Athletic e ex-atacante do Botafogo, segue a mesma linha de raciocínio.

“Eu acredito num futebol bem jogado, de jogo apoiado, mas a Série B pede um pouco mais de malandragem”, comentou o treinador, de 40 anos.

O reencontro dos dois clubes será neste domingo (27), às 16h, no Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG), pela quinta rodada. O Voltaço vive a pior campanha de sua história na Série B após quatro jogos. Essa é a nona vez da equipe na Segundona. E com um empate e três derrotas, a pontuação de 2025 igualou 1981. Mas, naquela ocasião, foram quatro gols marcados, contra nenhum neste ano.

“É difícil fazer gol. As equipes são equilibradas, os técnicos são qualificados, as defesas estão aprimoradas e isso dificulta os atacantes. Para fazer gol, precisa de dinheiro e o Voltaço não tem”, analisou Rogério.

Se perder para o Athletic, será a pior marca do Voltaço também em cinco jogos. Para escapar do recorde negativo, voltar a vencer depois de sete jogos e sair do Z4 da Série B, é preciso reencontrar o caminho do gol. O jejum já dura mais de dois meses.

“Precisa caprichar um pouco mais, tanto na finalização quanto no passe. Isso gera um desconforto nos atletas, mas eles precisam de sabedoria”, finalizou o comandante do Volta Redonda.

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