Volta Redonda – A CSN emitiu nota sobre uma vistoria feita pela Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na última sexta-feira, dia 6, que apontou a continuidade dos problemas relacionados ao depósito de escória mantido pela empresa Harsco, em Volta Redonda, nas proximidades do bairro Brasilândia. O material armazenado no local é oriundo da produção da Companhia e a empresa garantiu na nota que está buscando maneiras de solucionar o caso.
Na última sexta-feira, a Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) fez visitas técnicas na sede da CSN e no terreno mantido pela empresa Harsco, onde se encontram resíduos de agregado siderúrgico, conhecido popularmente como escória. A comissão afirmou que as montanhas de resíduos produzidos pela CSN não tiveram sua altura reduzida a quatro metros, como determinava a liminar deferida parcialmente pela 3ª Vara Federal de Volta Redonda.
Em nota, a CSN afirmou que o deputado estadual Gustavo Schmidt (PSL) e técnicos da Comissão de Saneamento Ambiental foram recebidos no Centro de Beneficiamento de Agregado Siderúrgico operado pela Harsco Metals. A nota afirma que “representantes da CSN e da Harsco apresentaram aos parlamentares as iniciativas que estão sendo adotadas, entre elas o recente convênio firmado com sete municípios da região, para doação de agregado siderúrgico, bem como a disposição da empresa de firmar novos convênios com municípios e com o governo do Estado, além dos estudos em andamento para novas destinações para esse agregado”.
A CSN voltou a afirmar que o produto armazenado no terreno não é tóxico:
“Os representantes da CSN e da Harsco esclareceram também que o agregado siderúrgico não é tóxico. Ele é um coproduto gerado no processo de refino do aço e usualmente destinado para diversas aplicações, em especial a pavimentação e a terraplanagem. Estas aplicações, mundialmente consagradas, representam ganho ambiental, uma vez que possibilitam a redução de uso de recursos naturais não-renováveis, como os provenientes de mineração de rochas, areias e outros materiais primários”.
17 comments
É só pintar de branco que vai parecer uma montanha com neve, os moradores de volta redonda irão gostar, quem sabe até pode virar uma pista de esqui na escória.
Bom para aterros e base em estradas vicinais Só não admitem e não divulgam que para pavimentação, para colocar aquele asfalto lisinho por cima, com acabamento, o mais certo é que deforme tudo pois há uma reação química na escória especialmente com o calor que faz surgir pra quem ainda não sabe trincas ou rachaduras no asfalto e costeletas, aquelas protuberâncias ou mesmo buracos para cima
É só corrigir depois de acontecer. No bairro Volta Grande tinha várias dessas lombadas. MAS na ciclovia da Beira Rio o prefeito passou tinta por cima achando que não iria mais prejudicar os cliclistas. Resultado: os ciclistas continuam usando a calçada de caminhadas.
As pessoas deveriam conhecer melhor o “agregado siderúrgico”, o processamento e o cuidado ambiental após instalação da estação de tratamento de efluentes. O problema maior do material é o desconhecimento e o lobby do concorrente direto “brita”, sabemos que em Volta Redonda a maioria do asfalto é utilizado agregado siderúrgico, contenções de encostas, bancos e mesas de praças. Logística de transporte e liberação do material nas usinas próximas são outros dois grandes problemas. Com os convênios informados, poderá mudar o cenário rapidamente, todos ganham.
O jornalista Paulo Moreira já demostrou isso aqui.
Escória: ignorância e oportunismo
https://diariodovale.com.br/e-nos-com-isso/escoria-ignorancia-e-oportunismo/
Quem lê o DV sabe mais.
O “Só Acho” é muito chato, assim como os ambientalistas. Problema real é uma coisa, ecochatos são outra.
Tá difícil de morar no são Luiz , muito po Petro.
Num país que o Governo fereral chama ambientalistas de chato e muitos aplaudem vai ter punição pra uma empresa que paga milhões em impostos pro Município? Antes de apoiar a asneira Do. seu MITO pense nisso
Eu só acho que esse “Só acho”, é mais um petista chato.
Só acho,
Vc esqueceu de VR onde tem um prefeito que não ligou CSN com poluição. Ainda não encontrei uma frase emitida pelo prefeito que tenha CSN e poluição. Tenho acompanhado no facebook as postagens do prefeito. Nas poucas vezes que alguém cobra sobre a poluição, tanto o prefeito quanto a sua assessoria não responde.
po´preto é na cidade quase toda
CSN DESPEJA PÓ NA ATMOSFERA DE VR E NINGUÉM FAZ NADA.
MATERIAL NÃO É TÓXICO ? COLHAM AMOSTRAS E MANDEM ANALISAR E VERAM. ISSO SÃO REJEITOS (ESCÓRIA) DE TODO PROCESSO DE PRODUÇÃO. PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER ENXERGAR.
O problema maior é pó que atinge todos os bairros próximos que além de sujar imensamente as casas traz sérios transtoronos para populacao/moradores ,agravando muito as pessoas com asma ou bronquite.
Ouvi um locutor de uma rádio famosa de B mansa concordando com o MITO um dia desses em relação à Amazônia criticando ambientalistas severamente…..hoje esse mesmo locutor estava cobrando uma atitude da Csn pq tem muita poluição na cidade….ou seja,se nao me atinge não é problema….devia voltar a narrar futebol amigo…somente
Quem lê o DV sabe muito mais. O Diário do Vale é o maior, o mais lido, o mais comentado e o mais compartilhado jornal da região.
Engraçado que a CSN faz parte do mesmo grupo da têxtil Vicunha , que faz propagandas e campanhas de sustentabilidade, incluso com o magazine Marisa. Uma demagogia sem tamanho. Uma destrói o meio ambiente e a outra paga de correta.
Comments are closed.