CSN emite nota sobre montanha de escória e afirma que busca solução para o caso

by Diário do Vale

Volta Redonda – A CSN emitiu nota sobre uma vistoria feita pela Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na última sexta-feira, dia 6, que apontou a continuidade dos problemas relacionados ao depósito de escória mantido pela empresa Harsco, em Volta Redonda, nas proximidades do bairro Brasilândia. O material armazenado no local é oriundo da produção da Companhia e a empresa garantiu na nota que está buscando maneiras de solucionar o caso.

Na última sexta-feira, a Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) fez visitas técnicas  na sede da CSN e no terreno mantido pela empresa Harsco, onde se encontram resíduos de agregado siderúrgico, conhecido popularmente como escória. A comissão afirmou que as montanhas de resíduos produzidos pela CSN não tiveram sua altura reduzida a quatro metros, como determinava a liminar deferida parcialmente pela 3ª Vara Federal de Volta Redonda.

Em nota, a CSN afirmou que o deputado estadual Gustavo Schmidt (PSL) e técnicos da Comissão de Saneamento Ambiental foram recebidos no Centro de Beneficiamento de Agregado Siderúrgico operado pela Harsco Metals. A nota afirma que “representantes da CSN e da Harsco apresentaram aos parlamentares as iniciativas que estão sendo adotadas, entre elas o recente convênio firmado com sete municípios da região, para doação de agregado siderúrgico, bem como a disposição da empresa de firmar novos convênios com municípios e com o governo do Estado, além dos estudos em andamento para novas destinações para esse agregado”.

A CSN voltou a afirmar que o produto armazenado no terreno não é tóxico:

“Os representantes da CSN e da Harsco esclareceram também que o agregado siderúrgico não é tóxico. Ele é um coproduto gerado no processo de refino do aço e usualmente destinado para diversas aplicações, em especial a pavimentação e a terraplanagem. Estas aplicações, mundialmente consagradas, representam ganho ambiental, uma vez que possibilitam a redução de uso de recursos naturais não-renováveis, como os provenientes de mineração de rochas, areias e outros materiais primários”.

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17 comments

Pião Felizão CSN 10 de setembro de 2019, 08:55h - 08:55

É só pintar de branco que vai parecer uma montanha com neve, os moradores de volta redonda irão gostar, quem sabe até pode virar uma pista de esqui na escória.

FranciscoJFLacerda 9 de setembro de 2019, 18:19h - 18:19

Bom para aterros e base em estradas vicinais Só não admitem e não divulgam que para pavimentação, para colocar aquele asfalto lisinho por cima, com acabamento, o mais certo é que deforme tudo pois há uma reação química na escória especialmente com o calor que faz surgir pra quem ainda não sabe trincas ou rachaduras no asfalto e costeletas, aquelas protuberâncias ou mesmo buracos para cima

VAI VENDO 9 de setembro de 2019, 21:15h - 21:15

É só corrigir depois de acontecer. No bairro Volta Grande tinha várias dessas lombadas. MAS na ciclovia da Beira Rio o prefeito passou tinta por cima achando que não iria mais prejudicar os cliclistas. Resultado: os ciclistas continuam usando a calçada de caminhadas.

Fernando Souza 9 de setembro de 2019, 17:54h - 17:54

As pessoas deveriam conhecer melhor o “agregado siderúrgico”, o processamento e o cuidado ambiental após instalação da estação de tratamento de efluentes. O problema maior do material é o desconhecimento e o lobby do concorrente direto “brita”, sabemos que em Volta Redonda a maioria do asfalto é utilizado agregado siderúrgico, contenções de encostas, bancos e mesas de praças. Logística de transporte e liberação do material nas usinas próximas são outros dois grandes problemas. Com os convênios informados, poderá mudar o cenário rapidamente, todos ganham.

VAI VENDO 9 de setembro de 2019, 21:08h - 21:08

O jornalista Paulo Moreira já demostrou isso aqui.

Escória: ignorância e oportunismo
https://diariodovale.com.br/e-nos-com-isso/escoria-ignorancia-e-oportunismo/

Quem lê o DV sabe mais.

Na real 9 de setembro de 2019, 16:37h - 16:37

O “Só Acho” é muito chato, assim como os ambientalistas. Problema real é uma coisa, ecochatos são outra.

Vava 9 de setembro de 2019, 13:50h - 13:50

Tá difícil de morar no são Luiz , muito po Petro.

Só acho 9 de setembro de 2019, 14:17h - 14:17

Num país que o Governo fereral chama ambientalistas de chato e muitos aplaudem vai ter punição pra uma empresa que paga milhões em impostos pro Município? Antes de apoiar a asneira Do. seu MITO pense nisso

Eleitor 9 de setembro de 2019, 17:07h - 17:07

Eu só acho que esse “Só acho”, é mais um petista chato.

VAI VENDO 9 de setembro de 2019, 20:54h - 20:54

Só acho,

Vc esqueceu de VR onde tem um prefeito que não ligou CSN com poluição. Ainda não encontrei uma frase emitida pelo prefeito que tenha CSN e poluição. Tenho acompanhado no facebook as postagens do prefeito. Nas poucas vezes que alguém cobra sobre a poluição, tanto o prefeito quanto a sua assessoria não responde.

capivara 9 de setembro de 2019, 21:47h - 21:47

po´preto é na cidade quase toda

CIDADÃO VR 9 de setembro de 2019, 13:28h - 13:28

CSN DESPEJA PÓ NA ATMOSFERA DE VR E NINGUÉM FAZ NADA.

CIDADÃO VR 9 de setembro de 2019, 13:26h - 13:26

MATERIAL NÃO É TÓXICO ? COLHAM AMOSTRAS E MANDEM ANALISAR E VERAM. ISSO SÃO REJEITOS (ESCÓRIA) DE TODO PROCESSO DE PRODUÇÃO. PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER ENXERGAR.

José Toledo Lopes 9 de setembro de 2019, 11:57h - 11:57

O problema maior é pó que atinge todos os bairros próximos que além de sujar imensamente as casas traz sérios transtoronos para populacao/moradores ,agravando muito as pessoas com asma ou bronquite.

Só acho 9 de setembro de 2019, 14:15h - 14:15

Ouvi um locutor de uma rádio famosa de B mansa concordando com o MITO um dia desses em relação à Amazônia criticando ambientalistas severamente…..hoje esse mesmo locutor estava cobrando uma atitude da Csn pq tem muita poluição na cidade….ou seja,se nao me atinge não é problema….devia voltar a narrar futebol amigo…somente

VAI VENDO 9 de setembro de 2019, 20:47h - 20:47

Quem lê o DV sabe muito mais. O Diário do Vale é o maior, o mais lido, o mais comentado e o mais compartilhado jornal da região.

Thiago 10 de setembro de 2019, 20:35h - 20:35

Engraçado que a CSN faz parte do mesmo grupo da têxtil Vicunha , que faz propagandas e campanhas de sustentabilidade, incluso com o magazine Marisa. Uma demagogia sem tamanho. Uma destrói o meio ambiente e a outra paga de correta.

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