Delegado de Valença diz que caso de jovem baleada teve um desfecho trágico

by Diário do Vale

Valença –  O delegado titular da 91ª DP, Carlos César Santos, disse que o caso do sequestro de uma estudante, que foi mantida como refém dentro de um carro e baleada no rosto pelo namorado, um PM, no estacionamento de uma universidade em Valença, foi um caso inusitado na cidade e que teve um desfecho  trágico.

O policial se pronunciou  após o fim do sequestro na manhã desta sexta-feira, dia 27, que terminou com a prisão do policial e a mulher sendo levada para o Hospital Escola de Valença.

O delegado explicou que, além dele,  a negociação com o sequestrador foi feita também por negociador da polícia do Rio de Janeiro, o subcomandante do Batalhão onde o PM é lotado e familiares dele. Mas, segundo César, mesmo fazendo de tudo para que ele se rendesse,  o policial  atirou na vítima.

César disse que a intenção é descobrir o motivo do crime.

A Fundação Educacional Dom André Arcoverde, onde a vítima é aluna de um curso de pós-graduação, divulgou em nota, revelando que o casal foi visto discutindo dentro do veículo do PM. Ainda de acordo com o comunicado, seguranças da faculdade tentaram intervir na discussão, mas se afastaram após notarem que o suspeito estava armado. Em seguida, eles chamaram a polícia no local.

A assessoria da Polícia Militar informou que policiais do 10ºBPM (Barra do Piraí) atuaram no local e agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) também foram deslocadas para Valença.

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9 comments

Ricardo Abdul 30 de novembro de 2020, 14:15h - 14:15

Os policiais tiveram todo tempo do mundo para abater esse assassino. Mas nada fizeram. Por muito menos, noutros casos amplamente noticiados pela imprensa, o criminoso é abatido e morto.

Leitor vr 28 de novembro de 2020, 18:23h - 18:23

Se fosse negro ou pobre seria fuzilado imediatamente.

Leitor 29 de novembro de 2020, 05:42h - 05:42

Se fosse negro e policial não atirariam.

Existe uma coisa chamada corporativismo.

Ali era legitima defesa de terceiro.

Não precisavam esperar ninguém chegar para exercê-la.

Emir Cicutiano 28 de novembro de 2020, 08:40h - 08:40

No mundo todo, bandido atirou, não importa em que, a polícia atira de volta. Aqui no Brasil tbm é assim, MENOS quando o bandido é um POLICIAL ou um figurão…

Daniel 27 de novembro de 2020, 23:46h - 23:46

Desfecho trágico e uma polícia que parecia está do lado do bandido de farda pois por que ñ atirou nele quando tiveram chance em 2018 em Valença msm a pm agiu bem quando matou um bandido sem farda no caso do roubo de uma joalheria em Valença será que ñ ouve erro da pm nesta vez em não atirar

Mário 27 de novembro de 2020, 23:26h - 23:26

Matou a moça e ai se entregou?? Frio e calculista. Tinha intenção de matar e ai depois se entrega bonzinho?? Porque nao eliminaram ele??/

Assassinato covarde 27 de novembro de 2020, 18:11h - 18:11

Motivo do crime?

Não tem motivo.

O cara é um doido que não soube lidar com um fora e tinha um porte de arma devido a profissão.

É aquele sujeito que diz se ela não for minha, não será de mais ninguém.

Como uma pessoa assim passa em um psicotecnico da polícia?

Só falta o assassino querer por a culpa na vítima.

Paulo Elias 27 de novembro de 2020, 15:25h - 15:25

Desfecho trágico ou previsível?
O que eu (e todo mundo, imagino) gostaria de saber, é como que em 2h30 de uma situação como essa, com todas essas circunstâncias, o agressor não foi neutralizado?

Do contra 27 de novembro de 2020, 17:57h - 17:57

Porque é um policial, se fosse um pobre ou um negro a polícia já o teria matado

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