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País – O deputado Julio Lopes (PP), presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares, enviou ofício ao Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e ao presidente da Eletrobras, Ivan de Souza Monteiro, solicitando esclarecimentos sobre os efeitos do encerramento da ação no STF, que definiu o poder de voto do governo na companhia, e sobre a conclusão das obras de Angra III. O parlamentar também questionou o impacto financeiro da usina nuclear nas demais unidades de Angra e a necessidade de ajustes no Plano de Manutenção e Suprimento Operacional (PMSO).
“É fundamental que se defina o contrato de manutenção para evitar a perda de suas garantias. Sem dúvida, houve um avanço, já que o governo estava sub-representado com apenas 1 conselheiro em 10, e agora esse número passa para 3 conselheiros em 10, o que melhorou bastante a posição de representatividade do governo. Quero crer que isso ainda vai avançar com a possibilidade de uma indenização bastante representativa pelos 35% que a Eletrobras tem no projeto nuclear brasileiro”, afirmou.
O parlamentar destacou ainda que a Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares não está satisfeita com as respostas dadas até agora, pois a desvinculação das despesas de Angra III das de Angra I e II é necessária para se entender o exato resultado da performance de Angra I e II.
“Mas fica a dúvida: de onde virão os recursos das obras de Angra III, bem como as despesas pertinentes à obra e de todo o processo, que custa cerca de R$ 1 bilhão por ano?”, questionou.
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Se não tivesse feito a privatização da Eletrobrás, nada disso estaria acontecendo.