Diretores da rede estadual debatem Plano de Educação

by Diário do Vale

Rio – A Secretaria de Educação reuniu os diretores Regionais Pedagógicos e Administrativos para orientação quanto às próximas etapas do processo de revisão do Plano Estadual de Educação. O documento é uma ferramenta norteadora na política educacional em todo Estado, para as redes pública e privada, abrangendo desde a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) à Educação Superior.

O documento-base, com diagnóstico, indicadores, metas e estratégias, já está sendo analisado pelo Fórum Estadual de Educação – FEE. Paralelamente, as 14 Regionais estão se organizando para as Conferências Regionais que acontecerão, simultaneamente, em todo Estado, nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril.

Nesta etapa, um dos principais momentos de mobilização e discussão do processo de adequação do Plano, as 20 metas estabelecidas no documento serão amplamente analisadas e debatidas por oito grupos de discussão e, posteriormente, encaminhadas para plenária final. Todas as contribuições de cada Regional serão levadas para análise e aprovação no Congresso Estadual de Educação.

O secretário estadual de Educação, Antonio Neto, está conduzindo e acompanhando cada etapa do processo de revisão. Segundo ele, o Rio de Janeiro foi pioneiro na construção do Plano Estadual de Educação.

– Desde 2009, o Estado já conta com o Plano. O documento foi construído após amplo debate com a sociedade e as instituições. Hoje, estamos revisando e fazendo as adequações conforme o Plano Nacional. Nossa meta é, até o final do ano, contar com o documento totalmente revisado – afirma.

De acordo com a Lei nº 13.005/2014, o Plano deve ser do território e não da rede de ensino; deve ser construído coletivamente; deve tratar de todas as etapas e modalidades de ensino; deve prever formas de colaboração na oferta e a integração entre as políticas educacionais da União, do Estado e seus municípios; deve estar alinhado ao PNE; e deve considerar os insumos necessários para se alcançar as metas e vincular-se com outros instrumentos de planejamento.

Para a diretora Regional Pedagógica da Metropolitana I, Neide Aparecida de Oliveira, esse é o momento de mobilização, de envolver a sociedade e as instituições no debate.

– Nós vamos fazer essa interação, buscar as pessoas que hoje estão na Educação Infantil, discutir o Fundamental, buscar as universidades que a gente tem nos municípios, vamos discutir também o Ensino Médio numa perspectiva de Ensino Integral. Fazer com que os diferentes segmentos possam contribuir para que o nosso Estado tenha um plano que contemple a Educação no seu todo – destacou.

O diretor Regional Administrativo do Médio Paraíba, Marcos Dias Vieira, comenta sobre a relevância do documento para as futuras gerações.

– As propostas que estamos discutindo vão apontar para uma Educação do século XXI. Não tenho dúvidas que irá melhorar a vida dos nossos filhos e netos. Os jovens serão protagonistas nesse processo educacional – disse.

Em debate: Secretaria reuniu diretores para orientação quanto às próximas etapas do processo de revisão do Plano Estadual de Educação (Foto: Márcia Costa)

Em debate: Secretaria reuniu diretores para orientação quanto às próximas etapas do processo de revisão do Plano Estadual de Educação (Foto: Márcia Costa)

 

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3 comments

APOSENTADO SEM EIRA NEM BEIRA... 19 de janeiro de 2016, 14:55h - 14:55

…MEU IRMÃO FALAVA QUE A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ERA FDP… EU FALAVA NÃO LÓGICO QUE NÃO… É UM TRABALHO MARAVILHOSO, ATÉ O DIA QUE TIVE UM TUMOR NA CABEÇA, E OUTRAS COISITAS…PORQUE O QUE É UMA PEREBINHA PARA QUEM TEM LEPRA…
BEM APOSENTEI POR INVALIDEZ SENDO INFORMADA QUE ERA APOSENTADORIA INTEGRAL.
RECEBI DESSA FORMA DURANTE QUASE 9 ANOS ATÉ QUE O GOVERNO RESOLVEU FAZER ECONOMIA DE TUDO QUE ROUBOU DE NÓS JUSTO EM CIMA DE MIM… E REDUZIU PORQUE VIU QUE EU NÃO HAVIA MORRIDO AINDA MEUS PROVENTOS EM MAIS DE SESSENTA PORCENTO COLOCANDO-ME NA CONDIÇÃO DE APOSENTADORIA PROPORCIONAL, OU SEJA SEM NENHUM AVISO, NADA, NADA RETIROU TUDO QUE ERA MEU DE DIREITO, ESTOU TÃO SEM FORÇA EMOCIONAL QUE NÃO CONSIGO NEM LUTAR PELOS MEUS DIREITOS, ISSO É BRASIL E TRATAMENTO DISPENSADO AO SERVIDOR QUE TRABALHA DESDE 16 ANOS E DEPOIS FICOU NESSA CONDIÇÃO DE DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS FORMADA EM DUAS FACULDADES E DUAS PÓS GRADUAÇÕES.

Mila 18 de janeiro de 2016, 12:55h - 12:55

Ridículo isso, enquanto não valorizar a educação não vai valer de nada, professores sem salário, escolas sem funcionários nem para a limpeza, corte na merenda, e depois quer fazer plano de educação. Esse governo ta de piada com a cara do povo.

ZEZE 16 de janeiro de 2016, 21:07h - 21:07

Os mesmos querendo inovar?

Vou torcer para visarem as escolas públicas modelos no país , uma delas no estado do Rio que fez poeira em outras escolas revelado no último ano no IDEB. E por isso não precisarão ir à Suíça buscar experiência.

Agora se não mudarem o ditado de que é “professor que educa” , eu não acredito que mudará algo. Eu sugiro trocarem para “somente professor instrui”. Mas lembrem-se tbm que “somente os pais educam”.

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