Doenças de pele em cães e gatos, o que fazer?

by Diário do Vale

O assim como nós humanos, os cães e os gatos podem apresentar doenças de pele, as chamadas dermatopatias. Que na maioria das vezes, são confundidas com sarna por tutores, afinal os sinais clínicos são bem parecidos.
Mas devemos ficar atentos, pois nem sempre é sarna, na grande maioria o problema de pele que o animal está apresentando pode está sendo causado por outro agente.
Sendo assim, temos como principais sinais clínicos da dermatopatias, a queda de pelo no corpo todo ou em áreas específicas, coceira, vermelhidão, forte odor na pele, presença de pústulas (pus), presença de crostas entre outros. Porém como os sinais não são específicos, eles podem variar bastante, sendo importantíssimo então investigar a causa da doença.
Então, para saber a causa do problema de pele do seu animalzinho, é preciso levá-lo á um veterinário para ser examinado. O médico além de avaliá-lo por completo, poderá solicitar exame laboratorial para auxiliar na identificação do agente patogênico.
Um exemplo de exame é a cultura fúngica, onde o médico veterinário coleta a amostra da lesão e encaminha para um laboratório. O resultado demora alguns dias para ficar pronto, porque é necessário esperar o fungo crescer no laboratório para depois identificá-lo.
Há diversos causadores de problemas de pele como picadas de ectoparasitas, bactérias, alergias alimentares, reações a produtos de químicos, estresse e doenças com dermatopatias associadas. Além desses temos também o fungo, que é um dos mais preocupantes, pois além de trazer danos para a pele do animal, na grande maioria pode ser transmitido para as pessoas.
Por isso, ao notar qualquer sinal de problema de pele no seu animalzinho, procure o quanto antes um médico veterinário.
São vários os fungos que podem acometer o seu animalzinho, porém os mais comuns são: Malassezia SP, causador de queda de pelo, muita coceira, hiperpigmentação na pele e vermelhidão, e quase sempre vem acompanhado de uma bactéria ou de uma reação; Microsporum SP; e Trichophyton SPP.
Para a maioria das dermatopatias existe cura, até mesmo para às causadas por fungos que podem ser passados pra gente. Então não precisa entrar em pânico, nem se desfazer do seu animal. Apenas é preciso seguir a risca o tratamento receitado pelo médico veterinário.
É importante também saber que em muitos casos o tratamento é longo, demorado e com recidivas, o que não quer dizer que a medicação passada é fraca ou errada, ou até mesmo que o veterinário não é bom, mas sim, que vai depender do tamanho da lesão e mais, que algumas dermatopatias sofrem interferência das condições climáticas e imunológica do animal, mas principalmente, dependerá do comprometimento do tutor com o tratamento.
O veterinário pode tanto indicar uma pomada ou spray local, quanto um comprimido para tomar. Isso vai variar muito de acordo com o fungo encontrado, com o tamanho da lesão e com a idade do animal.
Se além do antifúngico o profissional receitar um antibiótico, não se assuste. Isso ocorre com frequência porque em grande parte das vezes o fungo vem acompanhado de bactérias e há a necessidade de tratar os dois juntos. Com cuidado e atenção. Logo ele ficará bem.
O tratamento varia de acordo com o tipo de dermatopatia apresentada pelo animal mas, em geral, uso tópico de pomadas e loções, mudanças na dieta e uso de anti-histamínicos em caso de reação alérgica são recomendados. Então lembre-se, o mais importante é levar seu animal de estimação ao médico veterinário logo após o aparecimento dos primeiros sinais, para que ele possa fazer o diagnóstico do tipo de dermatopatia e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

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