Dwayne Johnson banca o Indiana Jones em “Jungle Cruise”

Por Diário do Vale

Aventura: Tem até submarino na selva do Dwayne Johnson

Estamos em pleno período de férias escolares e a Disney aposta no Dwayne Johnson e sua louca aventura na selva para faturar em todas as mídias. “Jungle Cruise” estreia hoje nos cinemas e amanhã já estará disponível nas plataformas de streaming. “Jungle Cruise” quer dizer “cruzeiro na selva” numa tradução literal. Antigamente os títulos dos filmes americanos eram traduzidos para o português. Mas o processo de colonização cultural chegou a tal ponto que eles nem se dão mais ao trabalho de traduzir os títulos. Assim “Guerra nas estrelas” virou StarWars e “Jornada nas Estrelas” agora é Star Trek. Mas voltemos a selva com o Dwayne Johnson.

Como no caso da franquia dos “Piratas do Caribe”, esse Jungle Cruise é baseado num passeio do parque de diversões “Disneylandia” lá na California. Os visitantes embarcam num pequeno barco a vapor estilizado e percorrem um rio artificial no meio de uma floresta também artificial. E no meio de caminho o barco é atacado por crocodilos, hipopótamos e nativos furiosos com flechas envenenadas. Tudo de brincadeira claro. E como os “Piratas do Caribe” fazem sucesso até hoje a Disney resolveu transformar seu “Jungle Cruise” num longa metragem no estilo maluco dos filmes do Spielberg.

Dwayne Johnson foi a escolha para interpretar o herói do filme. Afinal ele já tem vários filmes desse tipo no seu currículo, como “A ilha misteriosa 2” e a nova versão do Jumanji. Para fazer a mocinha loira e atrapalhada eles colocaram a Emily Blunt, que está nos cinemas com o “Lugar Silencioso 2” e que também tem muita experiência com filmes de ação descerebrados. Os efeitos especiais de computação gráfica são o que se espera de uma produção moderna. Faltava só um fiozinho de história para amarrar as cenas de ação.

Emily Blunt é a cientista Lily Houghton  que quer navegar pela selva em busca de uma mítica “árvore da vida” com poderes curativos. Ela contrata os serviços do capitão Frank Wolf que esta precisando de dinheiro para consertar seu barquinho a vapor. Lily leva seu irmão na viagem e o barco penetra na selva enfrentando o tipo de perigos fantásticos que costumávamos ver nos filmes do Indiana Jones. Além dos monstros e dos nativos tem até um submarino alemão da Primeira Guerra Mundial escondido no tal rio. E pronto para torpedear  nossos heróis. É aquela correria de sempre entremeada por piadas e situações tão absurdas que ficam cômicas.

No original a selva ficava na África, daí os crocodilos e hipopótamos que aparecem em todas as versões do brinquedo, espalhadas pelos parques temáticos da Disney no mundo inteiro. Mas como a África já foi toda explorada eles resolveram levar a história para um cenário meio amazônico. A trama parece se situar no início do século vinte, aí por volta da década de 1930, como os primeiros filmes do Indiana Jones. Daí os alemães que querem se apoderar da “arvore da vida” e o submarino da Primeira Guerra Mundial. Para as plateias atuais o filme é perfeito com aquele tipo de ação contínua feita para pessoas com o Q.I. de uma criança de quatro anos.

Os cinéfilos da Internet Movie Database lembraram de um filme antigo, “Uma aventura na África”, de 1951, com o Humphrey Bogart e a Katharine Hepburn. Que também envolve um casal, num barquinho, percorrendo um rio em meio as selvas africanas. Na verdade foi esse filme do cineasta John Houston que inspirou a atração nos parques da Disney. E que veio dar nessa versão frenética estilo século 21. Não importa se o leitor vai ver o filme em casa, no Disney Plus ou no cinema. Prepare a pipoca e divirta-se. Uma aventura maluca como esta é ótimo para descontrair nesses tempos difíceis.

Por Jorge Luiz Calife

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