Estudantes perdem Enem por falta de documentos em Volta Redonda

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Volta Redonda – Estudantes perderam o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em diversas escolas de Volta Redonda por falta de documentos. Professores do MEP acompanharam algumas escolas onde o exame foi realizado. Eloah Maria, historiadora, fez o exame no UBM, em Barra Mansa, e Pedro Paulo Vidal, no Colégio Juarez Antunes, em Volta Redonda. Ambos, educadores do Pré-Vestibular Cidadão, relataram que nos locais de suas provas estava tudo tranquilo, sem incidentes.
Já os professores Paulo Ricardo, Luciana e Zezinho, que estiveram nos colégios Estadual Guanabara, Santos Dumont, Rio Grande do Norte e Getúlio Vargas, relataram alguns incidentes. Estudantes do Pré-Vestibular Cidadão também enviaram informações sobre os cenários antes de entrarem nos colégios onde fariam as provas em Volta Redonda. A professora Maria Cristina, coordenadora do Pré-Vestibular Social de Mendes, ligado ao MEP, informou que 15 estudantes da cidade realizaram as provas em Vassouras.
Balanço Geral do MEP: dois dias de Enem em Volta Redonda

• Atraso: Um caso registrado no 2º dia do Enem, com chegada às 13h03 (Colégio Rio Grande do Sul).
• Falta de documentos com foto: Quatro casos registrados nos colégios Guanabara, Santos Dumont e Rio Grande do Sul.
• Desistência: Um caso por motivo de saúde (Colégio João XXIII).
• Desclassificação: Um caso por celular tocando durante a prova (sigilo da fonte).

Preocupação
Os professores do MEP presenciaram alguns casos de falta de documentos com foto. “Preocupa-me, o fato dos vestibulandos(as), no momento da entrada para o exame, perceberem que estavam sem documentos, ao serem orientados para entrarem nos aplicativos do governo com seus dados, não conseguiram. Motivo, não terem baixados o aplicativo no celular”, comentou o professor Paulo Ricardo, que acompanhou dois desses casos.
Destaque
Faltando 20 minutos para o fechamento do portão no Colégio Estadual Rio Grande do Sul, Luci Moura, sexagenária e estudante do Pré-Vestibular Cidadão, chegou de moto-táxi. “Nossa gente, no primeiro dia estava mais tranquila, hoje ao sair de casa tive que retornar a casa, estava muito tensa, atrasei, ai chamei um moto taxi. Estou nervosa, porém confiante”, disse Luci ao entrar no colégio.