Minas Gerais – A Justiça de Minas Gerais decidiu ontem (19) conceder regime semiaberto domiciliar ao ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado pelo homicídio de Elisa Samudio em 2010. A decisão foi proferida pelo juiz Tarciso Moreira de Souza, da Vara de Execuções Penais de Varginha (MG). Bruno deixou a prisão na tarde desta sexta-feira.
Em 2013, Bruno foi condenado a 20 anos e nove meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Conforme a sentença, Bruno foi apontado como autor do assassinato de Eliza, com quem teve um relacionamento e um filho. Ela desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, o goleiro jogava no Flamengo.
Bruno ganhou direito ao benefício após ter cumprido o tempo necessário para progressão da pena, conforme está previsto na Lei de Execuções Penais (LEP). Ele estava preso desde 2010.
Pela decisão do juiz, o ex-goleiro deverá trabalhar durante o dia e retornar para casa à noite. Ele também está proibido de sair de casa entre as 20h e as 6h, além de frequentar bares e boates.
A decisão do juiz foi viabilizada após a segunda instância da Justiça de Minas ter retirado da ficha prisional de Bruno uma falta grave por uso de celular dentro da prisão. Com a suspensão dos efeitos da punição, o ex-goleiro passou a ter direito ao benefício.
*Informações cedidas por André Richter – Repórter da Agência Brasil
3 comments
sera que o ex clube o contratara
No Brasil os grandes criminosos saem rapidamente da prisão… Daqui a pouco o maior ladrão do Brasil também vai sair da cadeia e vai ficar em prisão domiciliar!
Antônio Palocci disse que PT desviou 500 bilhões de reais, metade do que se pretende economizar com a Reforma da Previdência, tudo isso com a ‘chefia’ do maior ladrão do Brasil, no entanto, daqui a pouco esse bandido vai ser colocado em prisão domiciliar!
O que dizer do Brasil que só prende ladrão de galinha e solta os grandes criminosos?!
Como diria o jornalista Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”…
Essa é a materialização da frase: “no Brasil, o crime compensa”, lamentável.
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