Falta de vagas para pessoas idosas em ILPIs públicas é principal problema apontado em audiência pública na Alerj

“É uma preocupação muito grande, que as instituições tenham vaga para quem precisa”, afirma Munir Neto

by adrielly ribeiro

Foto: Divulgação

Estado do Rio de Janeiro – A falta de vagas em instituições públicas foi o principal gargalo identificado na audiência pública sobre os desafios das Instituições de Longa Permanência (ILPIs) para a Pessoa Idosa realizada pela Comissão da Criança, do Adolescente e da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta quarta (28).
“É uma preocupação muito grande, que as instituições tenham vaga para quem precisa”, disse o presidente da Comissão, deputado Munir Neto (PSD), acrescentando que é necessário melhorar a integração entre assistência, saúde e educação para o atendimento eficaz das pessoas que se encontram abrigadas nas ILPIs.
Segundo ele, a integração entre assistência social e saúde vai permitir que as pessoas idosas sejam atendidas por uma equipe multidisciplinar formada por assistente social, médico, cuidador, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, médico, psicólogo, nutricionista, entre outros. Munir destacou ainda que existem várias instituições filantrópicas que prestam serviços de excelência onde o poder público não alcança.
A promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e titular da Promotoria de Proteção à Pessoa Idosa, Cristiane Branquinho, abordou a prestação de atendimento aos usuários/residentes das ILPIs e o preenchimento de contrato de prestação de serviços com o responsável e ou idoso; a construção do Plano Individual de Atendimento (PIA); e a responsabilização do idoso e da família.
A promotora reforçou a necessidade de a saúde cumprir seu papel dentro das ILPIs e de atender a demanda reprimida de vagas públicas. “São cerca de 500 instituições no Estado do Rio de Janeiro e no município, 200, um pouco mais. Aí, eu digo que há a necessidade de fomentação de políticas públicas para a criação de vagas em instituições públicas, vagas que possam atender esse público que não tem condições de arcar com os custos de uma instituição, por exemplo, privada”.
A Coordenadora do GT Qualidade do Cuidado e Representante Regional-RJ) na Frente Nacional para o Fortalecimento às ILPIs-RJ, Christine Abdalla, falou sobre ILPI, Lei 8049/2018 e SUS no cuidado das pessoas. “O que é uma ILPI? Uma casa. Comum? Não. É uma casa qualificada onde moram pessoas com mais de 60 anos”, explicou, ao traçar um perfil dos residentes, o grau de dependência e as comorbidades recorrentes, além de políticas públicas para a pessoa idosa.
Por fim, a Superintendente da Pessoa Idosa da Secretaria de Estado de Envelhecimento Saudável e presidente do Conselho da Pessoa Idosa do Estado do Rio de Janeiro falou sobre programas e legislações pertinentes para o funcionamento das ILPIs. “Somos o segundo estado, com 3 milhões de pessoas idosas. Precisamos potencializar os equipamentos que já temos e trabalhar na prevenção”, disse.

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