
Foto: Arquivo Diário do Vale
Barra Mansa – A Câmara de Dirigentes Lojistas de Barra Mansa (CDL) emitiu uma nota oficial expressando sua posição contrária à recente publicação da portaria 3.665/2023 do Ministério do Trabalho, revogando parte da Portaria n. 671/2021, que tratava da autorização permanente para o trabalho aos domingos e feriados.
A medida, publicada no Diário Oficial da União na última terça-feira (14), foi tomada pelo ministro Luiz Marinho e afeta setores como distribuidores de produtos alimentícios, supermercados, farmácias, atacados e feiras livres.
A portaria, que havia sido editada em novembro de 2021 durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, tinha como objetivo facilitar o trabalho nos feriados.
No entanto, de acordo com a CDL, a revogação dessa medida tem gerado preocupação entre os comerciantes locais, uma vez que ela impacta negativamente o funcionamento e a economia desses estabelecimentos.
Na nota, o presidente da entidade, Gleison Gomes ressalta que a portaria representa um retrocesso e teme por demissões.
“Tememos por desempregos no comércio. Não tem como o empresário enfrentar todas as dificuldades dos últimos anos as quais estamos vivendo com vendas e economia desaceleradas, altas taxas de juros, falta de crédito e projeção econômica afetada. Inevitavelmente, medidas como essas, de dificultar o funcionamento do comércio, conforme acordos antes já definidos, certamente irá sobressair em demissões no setor varejista, o maior empregador e gerador de renda no país”, explica, reforçando ainda que 60% da empregabilidade em Barra Mansa vem do comércio e prestação de serviço.
O presidente destaca que, para a CDL, a medida surge como entrave ao bom funcionamento do setor que mais emprega e gera renda no Brasil e foi tomada em um momento em que a economia precisa se reerguer e iniciar um novo ciclo de crescimento.
“É muita gente que sobrevive de vendas e de suas comissões em nossa cidade, e assim também em grande parte do país”, ressalta, acrescentando que a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) está trabalhando para apresentar um “Projeto de Decreto Legislativo (PDL)”, cujo objetivo será sustar os efeitos da Portaria n. 3.665/2023.
A nota publicada pela CDL BM em suas redes sociais provocou a reação do Sindicato dos Comerciários de Barra Mansa, que fez um comentário na postagem argumentando que tais medidas visam garantir os direitos dos comerciários.
“Não é retrocesso, é garantir o direito dos mais fracos, dos hipossuficientes e proteger o trabalhador que dedica sua vida ao império do empregador! Sempre iremos garantir os direitos dos trabalhadores, seja domingo, feriado ou qualquer outro dia”, respondeu o sindicato.
12 comments
O BOZO deixou o país com 40 bi de superávit , com o cachaça vai pra 170 bi de rombo. É só ver as medidas estúpidas a favor do sindicato e da turminha , onde vai o rombo. Hipocrisia e incompetência!!!
Vai se arrepender quando ficar desempregada kkkkkkkkkk
Só fala isso quem não trabalha no comércio vc trabalhar sábado, domingos e feriados sem receber um centavo é escravidão fica aí a dica ….
Que façam logo o PDL esse DESGOVERNO irá trazer mais desemprego para o município, fome, violência nunca tivemos um país tão atrapalhado como agora já não basta a VERGONHA que estamos passando lá fora e mais essa SINDICATO nunca pensou no trabalhador e sim em seu BOLSO.
Pois quando o governo quer ajudar o trabalhador é desarrumado quando é um governo que tira direitos e escraviza o trabalhador é bom . Me poupe tem nada de governo atrapalhado não . O trabalhador não merece ser escravizado pra visar o lucro do patrão que enquanto o trabalhador tá ralando final de semana sem receber horas extras o patrão tá viajando.pea praia com sua família . Me poupe né
Morro de rir, não leram as modificações e já corri pra falar abobrinhas, fiquem tranquilos vai ter farmácia pra comprar remédio no fim de semana, também vai ter supermercado aberto, só não vai ter empregado escravizado de tanto trabalhar é só isso que muda, talkey!!
Morro de rir, não leram as modificações e já corri pra falar abobrinhas, fiquem tranquilos vai ter farmácia pra comprar remédio no fim de semana, também vai ter supermercado aberto, só não vai ter empregado escravizado de tanto trabalhar é só isso que muda, talkey!!
Pela lei quem dita o horário de funcionamento do comércio é o município. Então quem tem que ser cobrado é o Prefeito e vereadores.
Já imaginaram em uma emergência no qual precisa se comprar um remédio e não ter nenhuma farmácia funcionando?
É só o empregado pagar horas extras pro trabalhador . Que ninguém vai ficar remédio .antes ficava uma só farmácia de plantão 24 horas e dava certo
Fizeram o L.agora tem que aguentar as consequências.
Eu fiz o L e não me arrependo . Hoje não um presidente andando de moto sem capacete por aí e deixando o povo nas filas do osso . Por isso vcs gostavam dele eu não.penso.no.povo trabalhador
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