Volta Redonda e Barra Mansa – Fiscais do Procon de Volta Redonda e de Barra Mansa alertam os consumidores sobre preços abusivos que estão sendo cobrados pelo álcool gel. Nesta terça-feira, fiscais foram até farmácias de Volta Redonda checar denúncias feitas ao órgão.
– Visitamos as farmácias da cidade com intuito instrutivo e de verificar se há abuso no preço do álcool em gel, muito utilizado em função do coronavírus. Detectamos que muitas farmácias já não dispõem do produto para venda, devido a grande procura. Em outras, os moradores foram informados que o produto será vendido com um preço maior devido a essa demanda, ou seja, as farmácias irão repassar também esse aumento – explicou Alexandre Massi de Deus, coordenador do Procon de Volta Redonda.
De acordo com ele, caso a população encontre o produto e ele esteja em valor abusivo, é importante entrar em contato com o Procon pelo telefone 3339-9205 ou vá até sede do órgão, situada na Avenida Paulo de Frontin, número 349 – 10/11, bairro Aterrado, no horário das 8h às 16h.
Em Barra Mansa, a venda do produto também está sendo fiscalizada. O gerente do órgão, Felipe Goulart, ressaltou a importância de os consumidores denunciarem preço abusivos.
– Para que as devidas medidas sejam tomadas, é importante a participação popular, para denunciar a prática de preços abusivos. Caso um produto seja encontrado com um valor 20% a mais do que o praticado normalmente, o estabelecimento será notificado e, em casos mais extremos, autuado – disse Felipe.
De acordo com ele, o Procon solicita que os consumidores que se sentirem lesados com a prática, deve encaminhara a nota fiscal para o Procon para comprovar o valor da compra, através do WhatsApp (24) 98824-7369.
Delegacia do Consumidor também apura cobrança de preços abusivos
A Delegacia do Consumidor (Decon) instaurou inquérito para apurar a cobrança de preços abusivos na venda de produtos voltados à prevenção e combate ao novo coronavírus. Os agentes investigam estabelecimentos comerciais que aumentaram o preço do álcool em gel e máscaras descartáveis.
De acordo com o delegado titular da especializada, Mario Jorge Andrade, é inaceitável que os fornecedores, se aproveitando da situação, elevem os preços destes produtos. Ainda segundo o delegado, a conduta, além de ser considerada abusiva, é crime contra a economia popular.