Sul Fluminense – Um espetáculo à parte, rodeado de uma intensa Mata Atlântica. Essa é a paisagem registrada por quem visita o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, em Rio Claro, durante os meses de inverno. Trata-se da floração dos mulungus (Erythrina verna), que se torna mais acelerada devido a onda de calor durante a estação mais fria do ano.
“A floração dos mulungus de São João Marcos é um espetáculo extraordinário. O vermelho vivo atijolado que domina a paisagem adentra a retina como a parte principal de uma festa. Essas árvores perdem todas as folhas e cada uma delas se transforma como que em uma tocha viva, cintilante. Não existe em todo país um conjunto igual”, escreveu José Pedro de Oliveira Costa na obra: São João Marcos: patrimônio e progresso. Org. MV Serra. Ed. Cidade Viva, 2011).
O Parque foi construído sobre as ruínas da cidade de São João Marcos, que teve o seu auge no Ciclo do Café, no século XIX. Foi tombada (uma das primeiras no Brasil) em 1939, destombada e demolida no ano seguinte pelo Governo Vargas para a ampliação da capacidade de armazenamento do reservatório de Ribeirão das Lajes. A área desocupada e os vestígios dessa antiga cidade ficaram adormecidos por várias décadas até que, em 2008, formou-se uma equipe multidisciplinar com o objetivo de criar o Parque, inaugurado em 2011. Aberto de quarta a domingo, das 9h às 16h. Gratuito. Estrada RJ 149, Km 20 (Estrada Rio Claro – Mangaratiba) Rio Claro.
O Parque – O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos é um espaço educativo e cultural da Light, mantido com o patrocínio da empresa, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e conta com recursos do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O Instituto Cultural Cidade Viva é o parceiro na gestão-executiva do projeto.
Floração de ‘mulungus’ vira atração do inverno no Parque de São João Marcos
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