Fundação CSN comemora primeiro plantio em projeto para idosos

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Volta Redonda – O Resgatando Saberes, projeto da Fundação CSN voltado para a população idosa de Volta Redonda, realizará uma cerimônia para comemorar o primeiro plantio na nova estufa do programa. O evento, intitulado “Semear”, acontecerá na terça-feira (11), das 14h às 16h, na Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC).

A iniciativa é uma parceria entre a Fundação CSN, CBS Previdência, Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda (AAPVR), Fundação Educacional de Volta Redonda (FEVRE), Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) e o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa de Volta Redonda (CMDDPI). A cerimônia contará com a presença de representantes de todas as instituições parceiras do projeto.

Com foco na sustentabilidade, o Resgatando Saberes promove a troca de conhecimentos sobre agricultura familiar e alimentação saudável, melhora a qualidade de vida da população idosa de Volta Redonda por meio do cultivo e distribuição de hortaliças e incentiva a agricultura familiar urbana.

Renata Machado Inácio, gerente de Comunicação e Marketing da AAPVR, destaca que a parceria com a Fundação CSN fortalece os recursos do Resgatando Saberes, promovendo inovação e sustentabilidade. “Parcerias como essa ampliam a capacidade de atender à comunidade idosa de forma mais eficaz”, afirma.

Ela ressalta o compromisso da AAPVR com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida dos idosos. “A estufa é um instrumento valioso, pois ensina novos hábitos sem perder o prazer de cultivar. A longevidade motiva a aprender e compartilhar saberes”, conclui.

Os participantes do projeto realizam atividades como cultivo suspenso de hortaliças e legumes, capacitação em plantio e hábitos saudáveis, rodas de conversa sobre saúde individual e coletiva, degustação dos alimentos colhidos, troca de experiências culturais entre gerações e partilha de receitas nutritivas e dicas por meio de plataformas digitais.

Entre os participantes, Geralda Miula da Silva, de 70 anos, destaca a importância da iniciativa em sua vida: “Já trabalhei em várias áreas, mas aqui me encontrei. É uma terapia para todos nós. Conto os dias para estar nas aulas, onde aprendo e vivencio novas experiências. Plantamos, mexemos com a terra e colhemos o que consumimos. É gratificante compartilhar essas vivências com a família.”

O projeto acontece três vezes por semana, nos períodos da manhã e da tarde, na ETPC e na sede do Garoto Cidadão. Ao todo, são 100 beneficiários, divididos em duas turmas de 50 participantes, uma em cada turno.