Maia critica deputado por arrancar placa de exposição na Câmara

Por Diário do Vale

Rodrigo Maia condenou o ato e classificou como violência – Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Brasília – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou durante sessão do plenário a destruição de uma placa sobre genocídio negro pelo deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) na terça-feira (19), na Câmara dos Deputados. A peça fazia parte de uma exposição “(Re)existir no Brasil: Trajetórias Negras Brasileiras” em homenagem ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta-feira, dia 20 de novembro.
– Não é porque nós divergimos da posição da outra pessoa que nós devemos agredi-la verbalmente e fisicamente ou retirar de forma violenta, de uma exposição, uma peça que foi autorizada pela presidência da Câmara – afirmou Rodrigo Maia.
A mostra apresenta a história de diversas personalidades negras do país e está montada no túnel que faz ligação entre as comissões e o plenário principal e será exibida por duas semanas. A placa tinha uma charge do cartunista Carlos Latuff, com um policial de costas com revólver na mão e um jovem negro caído no chão com a legenda ‘O genocídio da população negra’.
– Não é um dia que marca de maneira positiva esta Casa, muito pelo contrário. Deveríamos estar defendendo a inclusão de negros na política, a igualdade de oportunidade. Não é agredindo um cartaz que pode até ser injusto com parte da polícia, mas poderia ter uma solução que não fosse retirando pessoalmente a peça – argumentou o presidente da Câmara.
Antes de ser criticado por Rodrigo Maia, parlamentares de partidos da oposição afirmaram que vão entrar com representações no Conselho de Ética. Em um ato de repúdio, deputados se retiraram do plenário contra Coronel Tadeu.

Outro lado
Em resposta à crítica de Maia, o deputado Coronel Tadeu subiu à tribuna do plenário para afirmar que considerou a placa ofensiva aos policiais. Ao lado do parlamentar estavam outros deputados também de corporações policiais.
– Talvez não tivesse sido, naquele momento, a melhor forma de se tratar aquela agressão – disse. “Naquele momento, me veio simplesmente o ato de retirar aquele cartaz e continuar a bater palma pelo Dia da Consciência Negra. Espero que os senhores até reflitam sobre a minha atitude, mas principalmente coloquem acima a minha posição” acrescentou.
* As informações são da Agência Brasil, por Heloísa Cristaldo

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4 Comentários

Paulo Roberto 21 de novembro de 2019, 09:25h - 09:25

Esquerda e extrema direita são iguais nas táticas para convencer à força. É como no futebol o cara deixar a bola de lado e ir direto na canela do adversário porque não sabem jogar o jogo. Na política eles não têm argumentos convincentes e vivem de ataques pessoais até aos familiares de seus oponentes.
Ao Bolsonaro e ao Lula, assim como seus respectivos seguidores, só interessa esse jogo violento, mesmo que só verbal, para lançar “fumaça” e esconder a falta de competência geral.

Catilina 20 de novembro de 2019, 22:18h - 22:18

E olha que o idiota do deputado que cometeu essa boçalidade nem é tão branquinho assim não, viu?

Brasileiro 21 de novembro de 2019, 08:30h - 08:30

Partidos comunistas que lutam pela liberação das drogas, só sabem denigrir imagem da polícia. Esse PSOL junto com o PT e PCdoB, representam o lixo da decência pública.

Catilina 21 de novembro de 2019, 10:34h - 10:34

“Brasileiro” é mais um papagaio de fake news de Zap, bolsominion que acredita em kit-gay , faca fake e mamadeira de pirok.

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