Sul Fluminense – O Cloridrato de metilfenidato é um medicamento utilizado como estimulante do sistema nervoso, conhecido, popularmente conhecido pelo nome comercial de Ritalina. O problema: segundo usuários e familiares o remédio está em falta nas farmácias do Sul Fluminense.
Em geral, o remédio é utilizado em crianças e adolescentes diagnosticadas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e nos pacientes com narcolepsia, distúrbio do sono. O médico pediatra Marcos Morem explica as razões para essa falta.
– Apenas 3% das crianças realmente apresentam o TDAH, no entanto muitas têm sido diagnosticadas erroneamente. Com a alta procura pelo remédio, e, consequentemente, o alto uso por pessoas que não têm necessidade, a medicação falta para os 3% da população que precisam – informa o médico.
O pediatra afirmou que enquanto as medicações não estão disponíveis, aqueles que ainda têm em casa podem fazer o uso apenas em situações mais urgentes. Uma das situações em que o uso do remédio pode ser suspenso é aos finais de semana, quando a criança está sob o cuidado e a atenção dos pais. Casos urgentes seriam, por exemplo, apresentações de trabalho e avaliações na escola. Em geral, atividades que demandam mais concentração.
Maria das Dores dos Santos afirmou que conhece três crianças de 9 anos que estão sem o Cloridrato de Metilfenidato há três meses. A mãe de uma das crianças chegou a procurar pelo remédio no Rio de Janeiro, porém encontrou apenas duas caixas. Maria explica duas caixas de remédio não são o suficiente, pois acaba muito rápido. O problema maior é que, sem os remédios, as crianças retornam ao quadro de hiperatividade e falta de concentração, o que afeta diretamente a vida acadêmica, prejudicando o aprendizado dos mais jovens.
– A mudança é muito perceptível. Realmente não da para ficar sem o remédio. As próprias crianças percebem e se queixam da falta – disse Maria.
Maria chegou a revelar que uma das crianças às vezes apresenta comportamento agressivo. O pediatra explica que a irritação faz parte do quadro de hiperatividade. Uma das formas de lidar com a situação, apontada por ele, é a terapia psicológica associada ao tratamento com o cloridato de metilfenidato.
2 comments
Muitas crianças apresentam crises de abstinência a drogas com agitação absurda. Agradecendo aos pais viciados que já procriar AM filhos problemáticos. Pior cego é o que não quer ver.
Aqueles que reclamam dessas crianças estão errados, mas é só os pais esperarem para verem os adultos que se tornarão… Se chegarem lá, como muitos não chegam.
Muitos vestibulandos estão tomando.
Sem falar que se a criança é peralta, o que antes se resolvia com esporte e educação, agora é rotulado de hiperatividade, TDA.
A escola , encaminhou meu filho ao médico que tem 7 anos, levei em 2 e ambos disseram que ele não é.
Mas a escola, discorda, pois quer mini zumbis que não dê trabalho.
E olha que a nota do meu filho é acima de 8, 9 e está adiantando 1 ano.
Só que faz os deveres com facilidade e depois quer brincar, conversar…
O que não é permitido.
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